Acredito que a resposta mais comum seja: porque ele está feliz!

Mas nem sempre é assim…a posição e os movimentos da cauda dos cães fazem parte de um complexo sistema de linguagem corporal.

Um cão abanando o rabo está exibindo excitação e agitação.

Este comportamento pode ser amigável, um convite para brincadeiras ou um aviso: afaste-se!

Depende muito da linguagem corporal exibida pelo cão, como um todo.

É comum observarmos cães que enquanto rosnam, balançam a cauda.

É preciso observar a posição das orelhas, a expressão facial, o corpo todo antes de ter certeza que ele está feliz.

Os movimentos da cauda podem nos dar muitas informações sobre o estado emocional de um cão:

  • quando a o rabo está alto e se movimentando para trás – geralmente o cão está se sentindo muito bem
  • quando a cauda está horizontal ao chão – indica que o cachorro está muito interessado em alguma coisa (como a posição clássica dos caçadores, um rabo de seta!)
  • quando a cauda está baixa, quase dobrada -indica que o cão está com medo ou submisso
  • se estiver baixa e abanando – indica insegurança e preocupação (afaste-se, deixe-o em paz)
  • uma cauda rígida, se movimentando da posição horizontal para a vertical – indica que ele está se sentindo ameaçado ou desafiado

A cauda também exerce um papel importante na comunicação entre os cães.

Toda vez que seu cachorro abana o rabo, ele funciona como um ventilador, espalhando o cheiro natural deste cão, ao seu redor.

Nós humanos, não somos capazes de detectar este cheiro como os cães detectam.

As glândulas adanais (ao lado do ânus) secretam uma secreção (MUITO fedorenta) que funciona como a nossa impressão digital – cada cachorro tem seu cheiro!

Os cães poderosos, dominantes, costumam deixar sua cauda bem alta para que seu cheiro se espalhe e alcance todos os outros cães ao seu redor. Enquanto os cachorros timidos e assustados, costumam manter a cauda entre as pernas, para que ninguém sinta seu cheiro, nem preste atenção nele.

A cauda também exerce uma função de contrapeso, para ajudar no equilíbrio, quando o cachorro está saltando, escalando ou correndo em locais estreitos e com trajeto difícil.

Os cães nadadores também usam a cauda como um leme, facilitando o movimento das curvas.

As raças que vivem em locais frios, costumam ter caudas muito peludas para quando deitarem enroladinhas, protegerem a face do frio.

Uma curiosidade: a cauda serve para comunicação, logo não é usada quando o cão está sozinho!

Estudos mostram que se um cão receber um prato de comida de uma pessoa, ele abanará o rabo, mas se ele encontrar o mesmo prato, sem ninguém por perto, ele não abana a cauda!

Estas informações servem como um reforço: NÃO CORTE A CAUDA DOS CÃES!

Além de todas estas funções de comunicação e equilíbrio, a cauda é a parte final da coluna de um cão!

Atualmente esta cirurgia é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, no Brasil.

Para saber mais, clique aqui.

 

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Quem ama os cães gostaria que eles vivessem para sempre…ou pelo menos nos acompanhassem durante toda nossa vida.

Mas infelizmente, não é assim.

Uma combinação de fatores genéticos, metabólicos e evolutivos determinam que eles se desenovolvam mais rápido, mas também envelheçam mais rapidamente.

Uma cadela é capaz de reproduzir com aproximadamente 6 meses de vida!

A gestação dura aproximadamente 2 meses!

A dentição dos filhotes costuma estar completa antes dos 6 meses!

O metabolismo deles é tão acelerado que a temperatura corporal chega a ser 2 graus mais alta – consideramos que um cão está com febre acima de 39,5ºc

Tanta velocidade para crescer também determina um envelhecimento mais rápido.

Mas em relação ao tamanho? É verdade que os cães pequenos vivem mais que os grandes?

SIM! É verdade.

O mesmo raciocínio do crescimento rápido se aplica aos cães de raças grandes. Eles crescem e se desenvolvem ainda mais rapidamente que os cães de raças pequenas.

Nestes animais, as células também crescem rapidamente, aumentando o risco de desenvolvimento de cancer.

Outra suposição, é o estilo de vida dos grandões: eles podem viver de forma mais perigosa, se arriscando mais. Mas isto nem sempre é verdade…

Os cães de raças pequenas vivem mais tempo porque seu crescimento e divisão celular são mais lentos, diminuindo o risco de cancer e o próprio envelhecimento.

As taxas mais baixas do hormônio do crescimento também reduzem o risco de doenças relacionadas à idade e aumenta a expectativa de vida.

Consideramos um cachorro idoso, “senior”, quando ele atinge os últimos 25% de sua vida.

Um Dogue Alemão, de aproximadamente 50 Kg, costuma chegar aos 10 anos, mas consideramos que ele é um senhor de idade, quando completa 7 anos!

Já um poodle, costuma viver 15 anos! Consideramos que ele chega a 3a idade, por volta dos 10 anos.

Nesta fase, os cães precisam de mais cuidados e visitas regulares ao veterinário. Saiba mais, clicando aqui.

Para entender a “equivalência” da idade dos cães com a nossa, humana, é fundamental avaliar o porte/peso do animal.

A velha fórmula de 1 ano de cachorro para cada 7 humanos não é real!

Saiba mais, clicando aqui.

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Nem todo gato gasto de chamego, agarrões e apertões…

Mas não custa nada tentar!

Pode ser muito difícil, transformar um gato feral, selvagem, num gatinho amável que adore um colo.

Mas se for um caso de falta de socialização, confiança e medo, a situação pode mudar.

Estudos já comprovaram que filhotes de gato que não entram em contato com humanos nas primeiras 7 semanas de vida, podem não aceitar este contato nunca.

O máximo que podemos esperar destes animais é que aceitem carinho e escovação (use sempre uma escova bastante macia), de maneira rápida e sem serem contidos, agarrados.

Por isto a socialização dos filhotes é MUITO importante.

Quanto mais contato com pessoas os gatinhos tiverem, entre 3 e 8 semanas de vida, melhor!

A falta de confiança e o medo dos humanos, é a causa deste comportamento anti-social.

Há também um componente hereditário, alguns gatos são por natureza, mais independentes e distante do que outros.

Alguns destes gatos podem ser estimulados a “sair da sua concha”, através de um tratamento gentil e paciente:

  • crie situações para seu gato se aproximar de você através brinquedos atraentes e alimentos saborosos, por exemplo
  • nunca force a aproximação, pegando o gato e obrigando-o a ficar no seu colo
  • escolha um ambiente calmo e tranquilo, de preferência, um cômodo grande. Fique quieto num cantinho, com petiscos que seu gato goste. Comece jogando os petiscos bem longe de você e vá aproximando aos poucos. Se ele estiver com fome, facilitará “operação”
  • quando ele estiver aceitando se aproximar de você, comece a oferecer os petiscos na sua mão e em seguida, no seu colo, de maneira que ele precise apoiar as patas em cima de você
  • a pessoa que estiver fazendo o “trabalho de aproximação”, deve ser a mesma a alimentar o gato

Se você ainda não tem um gato e deseja ter “um gato de colo”, siga estas dicas:

  • prefira adquirir um filhote bem novinho
  • seja sempre gentil
  • nunca use agressividade física
  • não grite com seu gato

 

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Sim! Não?

É macho? Castrado?

E a fêmea? Levanta a pata também?

O ato de levantar a perna para fazer xixi não se relaciona com a eliminação da urina, não faz a menor diferença urinar abaixado ou em pé.

Faz parte da comunicação canina.

Cães são animais sociais e antigamente viviam em grupos (matilhas). Atualmente ainda existem matilhas, são animais de vida livre que vivem em áreas grandes, como fazendas, por exemplo.

Para viver em grupo é mais seguro se manter dentro do seu território. Assim, evita-se conflitos desnecessários.

Para determinar um território é preciso delimitá-lo, marcá-lo.

Como os cães possuem um olfato poderoso (aproximadamente 40 a 100 mil vezes melhor que o nosso!), a marcação de território é realizada através do olfato, de cheiros, de marcas olfativas.

A urina é um marcador de território. Nela contém feromônios, e moléculas de odor que funcionam como comunicação entre os cães.

Brinco de dizer que cada urina deixada na rua por um cão, é um bilhetinho!

ESTIVE AQUI! SOU O REX, UM MACHO!

Se este bilhete ficar bem posicionado, bem na frente dos outros cães, ele terá mais chance de ser lido, certo?

Esta é a explicação!

Cães levantam a pata para deixar a urina na altura dos focinhos dos próximos cães que passarão por ali!

Muitos cachorros urinam em cima da urina de outro cão.

É uma maneira de avisar que ele passou por ali depois, como pintar por cima de um grafite no muro!

Mas por que alguns animais levantam a perna e outros não?

Em geral, entre os 6 meses e 1 ano de vida, a maioria dos cães macho começa a urinar com a pata levantada.

Isso ocorre exatamente quando os hormônios sexuais se expressam e o cão amadurece sexualmente, virando adulto.

Este comportamento é tão comum, que as pessoas estranham quando ele não ocorre.

Especialmente quando os machos não levantam a pata.

Além da causa hormonal, também  existem razões comportamentais e outras ainda desconhecidas para este comportamento.

Algumas fêmeas também podem urinar levantando a perna, especialmente quando estão no cio, interessadas em espalhar esta informação!

fêmea urinando abaixada

Assim como alguns machos urinam abaixados, como as fêmeas.

Aproximadamente 60% dos machos castrados não levantam a pata para urinar.

Também devemos prestar atenção se um animal que sempre levantou a pata para urinar, parar de fazê-lo.

Este pode ser um sinal que ele está sentindo dor ou algum desconforto para se equilibrar em 3 patas.

Neste caso, leve seu animal para atendimento veterinário.

 

 

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Quem convive com cães conhece bem este comportamento: os cachorros se encontram na rua e imediatamente rodam, se posicionam e cheiram o bumbum do outro!

Nós humanos, ficamos constrangidos e até tentamos impedir, mas não devíamos!

Este é o cumprimento normal dos cães!

Nós apertamos a mão ou até mesmo damos beijos na face do outro, talvez os cães achem muito estranho…imaginem se eles tentassem nos interromper!?

A capacidade olfativa dos cães é muito maior que a humana (mais de mil vezes melhor!) e a comunicação canina ocorre principalmente através do olfato.

Eles são capazes de perceber através do olfato se o outro cachorro está estressado, com medo, relaxado, descobrir o sexo, se a fêmea está no cio e até mesmo a dieta que ele come.

Isto só é possível porque os cachorros (gatos também) possuem glândulas ad-anais (uma de cada lado do ânus) que produzem uma secreção fétida (chamo carinhosamente de “bacalhau”!) capaz de informar dados sobre a identidade do animal.

Esta secreção também pode ser expelida quando o animal está com medo ou realiza uma contração muito forte do ânus.

Eu não recomendo que estas glândulas sejam “esvaziadas” frequentemente (algumas pet shops incluem este serviço no banho), pois a tendência é produzirem mais secreção e sentirmos o cheirinho de bacalhau mais frequentemente.

Se houver uma feridinha ao lado do ânus, pode ser que esta glândula esteja infeccionada. As vezes pode surgir uma fístula para drenar o conteúdo. Neste caso, leve seu animal para atendimento veterinário.

Mas e se o seu cachorro também cheira as partes íntimas de humanos?

O que isto significa?

Basicamente que ele é um cachorro, se comportando como tal, tentando captar informações sobre esta pessoa.

O constrangimento é natural e podemos evitá-lo!

O adestramento básico é a principal ferramenta: um cão capaz de “sentar e ficar” quando encontra pessoas “novas” conseguirá controlar seu instinto natural canino de conhecê-las melhor!

Se você é a pessoa “cheirada”, considere 3 opções:

  • não se aborreça, este comportamento é normal nos cães e não deve durar mais que poucos segundos
  • se afaste ou retire o cão gentilmente do seu lado
  • converse com o responsável pelo cão, explicando que você está incomodado com este comportamento

 

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A resposta é NÃO!

Quem tem um gato, muitas vezes quer ter mais…mas quantos?

Qual é o limite?

Os gatos têm fama de solitários, mas isso não é completamente verdade.

Os gatos, na natureza, passam muito tempo sozinhos porque caçam sozinhos.

A presa que o gato caça é pequena, como um ratinho, um passarinho. Seria impossível dividir esta “refeição” com outros gatos.

Mas eles também vivem em grupo, especialmente quando acasalam, quando cuidam dos filhotes e quando a ninhada toda aprende as primeiras lições com a mãe gata.

São estas lições nas primeiras 7 semanas de vida que ensinam um gatinho a conviver bem e se acostumar com outros animais, mesmo gatos, na mesma casa.

Especialmente se esta mãe é carinhosa, paciente e amigável com estes outros animais.

Mas se o modelo de mãe que o filhote tem é irritadiço, agressivo e hostil com outros animais, ele também tende a ser assim.

Outra situação problemática é um encontro com um gato mau humorado e agressivo. Isso pode afetar a impressão que este gato terá de outros gatos, por toda vida.

Já publiquei um texto sobre como introduzir um novo animal na casa, clique aqui para saber mais.

Mas quantos gatos devemos ter em casa?

Depende…especialmente do gato!

Se este gato for do tipo solitário, provavelmente por ser medroso e inseguro, talvez ele seja mais feliz sozinho.

É sempre possível tratar o medo e fazê-lo se acostumar com uma companhia, mas é provável que ele realmente prefira viver sozinho, ou no máximo, com um outro gato.

Quando os gatos são amigáveis, é possível ter mais de um, mas é fundamental oferecer as necessidades básicas para cada um deles:

  • ração seca à vontade em diferentes comedouros (pelo menos 1 para cada gato) e alimento úmido oferecido diariamente
  • uma “cama” ou “toca”, ou seja, o lugar aonde ele descansa, garantido, sem precisar disputar com outro gato
  • lugares altos como prateleiras e passagens para subir e fugir, quando quiserem (saiba mais sobre enriquecimento ambiental, clicando aqui)
  • brinquedos e arranhadores
  • caixas sanitárias – devem ser em igual número de gatos + 1 (ex.: 3 gatos, 4 caixas sanitárias). Sempre limpas!
  • tempo e atenção dos tutores!

Quando se opta por ter muitos gatos, é importante sabe que os problemas são proporcionais ao número de animais.

Além das questões  de saúde física, sabemos que a partir de 12 gatos, a incidência de problemas comportamentais aumenta muito, a urina fora da caixa aumenta quase 100%!!

É claro que algumas casa vivem em harmonia com muitos gatos, mas é uma questão de sorte!

Esta harmonia depende da genética dos gatos, da socialização que tiveram quando filhotes e do tratamento e dedicação que recebem de seus tutores.

Devemos ter cuidado com o impulso de “salvar e ajudar” gatos de rua.

Colecionar e confinar muitos gatos no mesmo ambiente predispõe a proliferação de doenças e gera sofrimento nos animais.

O bom senso e a orientação de profissionais é sempre a melhor opção!

 

 

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Esta é uma questão frequente.

A maioria das famílias gostaria de oferecer frutas para seus cães e gatos, mas fica na duvida se há algum risco envolvido.

Independente do alimento, devemos ter cuidado ao oferecer qualquer petisco ou lanchinho para nossos animais de estimação.

O “X” da questão nem sempre é se o alimento faz mal ou bem e sim como oferecer.

Quando estamos comendo não é uma boa ideia…a maioria dos animais pode virar um “pidão” profissional. Saiba mais clicando aqui.

O ideal é sempre oferecer o petisco ou a fruta como recompensa ou colocar diretamente no comedouro do animal.

Na grande maioria das vezes, o componente tóxico da fruta não é a polpa, mas a semente, o caule ou as folhas.

Exemplos: Maçãs, damascos, cerejas, pêssegos, uvas e ameixas. 

Devemos tomar um cuidado especial com os caroços das uvas, assim como as passas. Não se sabe exatamente qual a quantidade é capaz de causar problemas, mas há relatos de casos graves de insuficiência renal causada pela ingestão de uvas e/ou passas.

O abacate não deve ser oferecido, além de muito calórico também pode causar intoxicação. Os sintomas podem ser respiratórios e/ou abdominais.

A cebola não é fruta, mas é MUITO tóxica para os gatos. Evite oferecer sopinha de neném industrializada para seu(s) gato(s). Pode conter cebola.

As frutas que os animais costumam adorar são bastante seguras: banana, pera, maçã (sem caroço), mamão, melão, melancia (os gatos adoram!) e manga.

O paladar dos animais também se desenvolve na infância, assim como o nosso.

Se oferecemos diversos sabores quando eles são filhotes, eles tendem a comer alimentos variados durante suas vidas.

Fruta é fresco, saudável e muito prático!

 

 

 

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Os cães com problemas de locomoção, dor articular ou em fase de recuperação de uma cirurgia apresentam dificuldades para subir nos sofás, camas e até mesmo para entrar no carro.

Quando o animal é leve, fica mais fácil, ajudamos com um “colinho”.

Mas quando é um grandão…temos um problema.

Usar uma rampa é uma ótima solução!

Existem empresas que vendem prontas, mas para os habilidosos, é muito fácil de fazer.

O material é simples: madeira de sucata, parafusosfuradeira elétrica ou chave de fenda, tapete ou qualquer material antiderrapante (borracha) e cola de madeira.

Quando o animal não apresenta nenhuma dificuldade locomotora, mas é muito pequeno e o sofá (ou cama) é muito alto, uma escada também pode ser a solução.


O material antiderrapante é importante para o animal não escorregar, mas também é possível adicionar peças de madeira para uma maior tração. Esta também é uma solução para ambientes externos, já que o tapete poderia ficar molhado.

Nas primeiras vezes, pode ser necessário ajudá-lo a entender que a rampa é uma alternativa ao salto.

Ensine seu cachorro aos poucos, você pode usar petiscos para ele se interessar pelo novo caminho e/ou usar a coleira e guia.

Mas não force-o! Ele precisa se sentir seguro e à vontade para usar a rampa sem medo.

Algumas sugestões:

rampa madeirarampa carrorampa tapete

 

 

 

 

rampa escada escada sofarampa cama

 

 

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A perda de um grande amigo ou parente costuma ser devastadora.

Nossos animais de estimação ocupam espaço semelhante em nossas vidas e a dor de perdê-los é enorme.

Eles são fonte de amor incondicional, segurança emocional e lealdade.

Eu costumo ouvir dos tutores dos cães e gatos: “Não quero nem pensar na morte dele, nunca estarei preparado”.

Talvez nunca estejamos preparados para a morte.

Mas a expectativa de vida de um cachorro ou gato gira em torno de 15 anos, logo, se tudo correr bem, eles morrerão antes de nós.

Nós sofremos tanto porque nos permitimos amar. Quem nunca teve a experiência incrível de viver com um animal, não sabe o que estamos sofrendo, mas também não sabem o que estão perdendo…

As atividades de rotina com nossos animais costumam promover diversão, relaxamento e até mesmo contatos sociais. Quando um animal morre, a rotina e o estilo de vida da família podem mudar completamente.

A situação ainda piora quando amigos e colegas de trabalho não compreendem nossa tristeza e as vezes ainda desdenham da nossa dor.

Chore! Não hesite em pedir ajuda, se necessário. Você não é a única pessoa a sofrer por este motivo!

É bastante comum ouvirmos dos amigos: “Era só um cachorro!” ou ainda, “Arrume logo outro animal”!

Para nós, amantes dos animais, a substituição é impossível. Podemos até vir a amar muito outro animal, mas a substituição não ocorre nunca!

Quando chegará o momento de adotar outro? Calma. Sinta sua dor, viva seu luto e depois decida.

Os animais são todos únicos, cada um do seu jeito especial.

O processo de luto é individual, não há um padrão para todas as pessoas.

Em geral o luto passa por diferentes fases: negação, raiva, negociação, depressão, culpa e aceitação – quando finalmente somos capazes de relembrar as boas lembranças e aceitar a morte.

Sempre me perguntam como devemos “apresentar” a morte para outro animal da casa.

Não se sabe exatamente se mostrar o corpo do animal que morreu ajuda na compreensão e/ou diminui a dor para o animal que fica.

Muito se pensa e reflete sobre o assunto, mas acredito que a melhor decisão seja a de cada família.

Eu não recomendo que todos da casa continuem mencionando o nome do animal que morreu e relembrem a rotina para o animal que continua na família. Acredito que eles são melhor preparados para as perdas do que nós e agem com mais naturalidade, especialmente se enfrentarmos o dia seguinte, sem grande alarde.

As questões de ordem prática, como decidir o destino do cadáver também são importantes.

Para saber mais, clique aqui.

 

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É fedorento, é nojento e sujo.

Mas é normal!

Não podemos nem devemos lidar com as fezes dos animais como se fossem proibidas, vergonhosas e inconvenientes.

Nós usamos os banheiros, eles não.

A responsabilidade de limpar as fezes dos cães é nossa! Dos tutores.

Não consigo acreditar que ainda há quem deixe as fezes do seu cão no chão. Mas basta andar por aí e vemos muito cocô na rua!

Não importa se é numa calçada, num gramado ou num canteiro.

Um cão de porte médio evacua aproximadamente 300 gramas de fezes por dia.

Nas fezes dos cães há muitas bactérias como e. coli, salmonella além de poder conter também giárdia e vermes.

As fezes deixadas no solo podem contaminar lençóis d`água, poços artesianos, lagos e lagoas.

Então como fazer?

  • Nunca coloque as fezes em bueiros ou córregos. Só aumentaria o problema.
  • Não adicione as fezes a um processo de compostagem (decomposição de matéria orgânica), os microrganismos não serão inativados.
  • Não use as fezes como fertilizantes. Elas são ácidas e não são benéficas para as plantas (percebemos facilmente quando a grama fica queimada).
  • Podemos reutilizar sacos plásticos de compras para remover as fezes do chão. É a opção mais fácil, barata e prática. O problema é que eles demoram mais de 200 anos para se decompor na natureza.
  • Existem sacos biodegradáveis vendidos nas pet shops, eles são a melhor opção. Na maioria das vezes ainda são guardados numa caixinha, acoplada à guia do cão, para facilitar.
  • O saco com as fezes pode ser depositado na lixeira comum, bem fechado. Ele vai parar no aterro sanitário, mas não vai contaminar nenhuma fonte de água.
  • A melhor opção seria jogar as fezes (sem saco plástico, claro) num vaso sanitário, mas esta opção é de difícil realização. A não ser que seu cachorro (no caso dos gatos é mais fácil) defeque em casa.

Todo mundo faz cocô.

O importante é respeitar os outros e o meio ambiente.

 

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focinho do cachorro
rabo do gato