
“Hora do Blush”- Medicina Veterinária Preventiva (Mental)
Escute aqui minha participação no programa com Isabella Saes no dia 11 de maio de 2011.
O assunto foi “Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Mental”.
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Pulgas e Carrapatos – “pragas infernais”!
Há pouco tempo atrás, precisávamos nos preocupar com as pulgas no verão e com os carrapatos no inverno.
Agora, temos estas duas “pragas” presentes o ano inteiro! Os carrapatos também invadiram a cidade grande, os animais não precisam mais ir a um sítio ou fazenda para ficar infestados. Basta passear na rua, em qualquer lugar.
Estes parasitos não só chateiam como podem causar diversas doenças. Algumas realmente graves, podem até matar.
Por isso este assunto é tão importante.
PULGAS
O maior problema das pulgas é a velocidade que se multiplicam. Uma única pulga pode gerar até 3 milhões de descendentes em 2 meses!
As pulgas sugam sangue e uma só é capaz de picar um cão ou gato muitas vezes em um dia. Além do risco de anemia e do incômodo das picadas, se o seu animal for alérgico (à saliva da pulga) pode desenvolver uma dermatite que coça muito. A coceira permanente leva a infecções na pele e perda de pelos.
O Dipilydium caninum é um verme transmitido pela pulga. Quando o animal se coça com a boca, acaba ingerindo a pulga e desenvolvendo a verminose. Esse verme pode ser comprido (20 a 60 cm) e seu corpo é dividido em proglotes (pedacinhos parecidos com um grão de arroz) que podem sair ativamente pelo ânus e ser encontrados nos pelos do animal.
Para controlar a infestação devemos usar um produto no animal antes dele contrair as pulgas. Se ele já está apresentando pulgas, trate o animal e o ambiente. Não adianta só eliminar as pulgas do corpo do seu cão ou gato. As formas jovens da pulga (ovos, larvas e pupas) ficam no chão, nos tapetes, nas caminhas…
Existem muitos produtos seguros no mercado para aplicar no animal e para o ambiente. Se o problema ainda estiver no começo, é possível controlar a infestação aspirando a casa, fechando as frestas do chão (principalmente de tacos de madeira) e tratando o animal.
Quando a infestação é severa, é necessário contratar serviço profissional para desinsetizar o ambiente. Não se esqueça de programar a retirada dos animais da casa. Eles só devem retornar quando o veneno tiver sido completamente removido.
Cuidado com produtos tóxicos! Os talcos, xampus e coleiras a base de venenos devem ser usados com cautela. Dependendo da idade e da sensibilidade do seu animal, ele pode se intoxicar gravemente.
Quando nós escovamos, fazemos um carinho ou se durante o banho procuramos e não encontramos nenhuma pulga, não significa que seu animal está livre delas. As pulgas são rápidas, enquanto mexemos numa parte do corpo aqui, elas correm para o lado de lá…mas se você encontrar uns grãozinhos pretos, parecidos com pó de café principalmente na região próxima da cauda: seu animal tem pulgas!
Estas são as fezes delas (ECA!) que se molhadas parecem ferrugem ou até mesmo sangue.
CARRAPATOS
Assim como as pulgas, eles também são hematófagos, isto é, se alimentam de sangue (inclusive dos humanos). Além da reação no local da picada, podem transmitir doenças.
Nos animais, as mais comuns aqui no Brasil são a erlichiose e a babesiose, causadas por hematozoários (parasitos do sangue). No ser humano as doenças transmitidas pelo carrapato são a Febre Maculosa e a Doença de Lyme. Todas estas doenças podem levar a um quadro grave e até matar se não tratadas a tempo. Elas não são transmitidas de pessoas para animais e vice versa. A transmissão ocorre exclusivamente pela picada do carrapato (no homem, ele precisa ficar pelo menos 4 horas preso à pele).
Por isso a prevenção é tão importante.
Existem vários produtos no mercado para controlar a infestação por carrapatos, converse com seu veterinário.
É importante lembrar que os medicamentos para grandes animais (gado, cavalo) não devem ser usados em cães e gatos pelo alto risco de intoxicação. Também não existe injeção ou “vacina” para carrapato. Existem drogas injetáveis de uso em grandes animais que não devem ser usadas em cães e gatos.
Controle o ambiente e observe se há carrapatos nos muros, frestas de portas, portões e quinas de paredes. As vezes é necessário desinsetizar de 15 em 15 dias até não encontrar mais carrapatos no ambiente.
Inspecione a pele do seu animal e se encontrar um carrapato retire-o com o cuidado para não deixar o aparelho bucal aderido à pele (se precisar, peça ajuda ao seu veterinário).
As “doenças do carrapato” podem demorar muito tempo para se manifestar. Se o seu animal já teve carrapato e está desanimado, inapetente e com febre, procure seu veterinário e comente sobre o assunto. Um simples hemograma pode ajudar a diagnosticar precocemente e neste caso o tratamento é muito simples.
Os gatos raramente apresentam carrapatos pela sua habilidade de se limpar e retirá-los o quanto antes.
Mantenha seu animal livre de pulgas e carrapatos, assim ele ficará mais saudável!

“Hora do Blush”- Medicina Veterinária Preventiva
Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 13 de abril de 2011.
O assunto foi “Medicina Veterinária Preventiva – Saúde Física”.
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“Hora do Blush”– O Que Pensam os Animais?
Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 16 de março de 2011.
O assunto foi “O que pensam os Animais”.
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O Que Pensam os Animais
Os cães e gatos são inteligentes. Todos nós que convivemos com eles sabemos disso.
Mas dizer que eles pensam como nós, é um exagero. E um engano.
Nós, seres humanos, somos capazes de refletir, planejar e tomar decisões complexas.
Nossa forma de sentir, perceber o mundo e nos emocionar é completamente diferente da dos cães e gatos. (Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/os-sentidos-dos-animais/ e http://www.bichosaudavel.com/emocoes-dos-animaiscaes-e-gatos/)
Os cachorros e gatos aprendem muito com as famílias que convivem e reagem em consequência das nossas ações. Se eles vivem livres na rua ou no campo, aprendem com seus grupos – imitam os adultos e aos poucos se tornam independentes e capazes de sobreviver.
Independente de aprender comandos e algumas palavras do nosso vocabulário, eles são capazes de agir de acordo com seus interesses, abrindo uma porta ou subindo numa mesa para comer alguma delícia.
Eles também reagem às nossas emoções. Se estamos com raiva ou tristes eles fazem de tudo para (mais…)
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Introduzindo um Novo Animal na Casa
Eu sempre gosto de lembrar que a decisão de adotar ou comprar um animal de estimação deve ser tomada com muito cuidado e calma.
A responsabilidade e a duração desta parceria são muito grandes.
Quem já tem um gato ou cachorro (ou vários) sabe que o prazer e o amor vivenciados são enormes e inexplicáveis, só experimentando para saber.
Muito se fala sobre o bem estar para um gato ou cão de ter uma companhia da mesma espécie. É verdade, é interessante poder conviver com um semelhante. Mas esta decisão é sua, você deve estar com vontade de ter mais um animal. Até mesmo porque as vezes nem tudo sai como planejado… alguns animais simplesmente não se dão bem com outros. “É pessoal”!
Mas e quando resolvemos adquirir mais um? Que cuidados tomar?
Inicialmente, certifique-se que o animal está saudável, não corra o risco de levar uma doença infecto-contagiosa para casa e possivelmente contaminar seu antigo companheiro.
Pulgas, carrapatos e parasitos em geral (vermes, amebas, protozoários) também devem ser tratados antes de introduzir o novo animal na sua casa.
Os gatos podem apresentar algumas viroses (FiV, FelV e PIF) que podem ser diagnosticadas através de exames de sangue. Nem sempre um exame positivo significa que o novo animal não pode entrar na sua casa. Converse com seu/sua vet.
Evite fazer muita festa e carinhos no novato (vamos chamá-lo assim). Isto é muito normal, principalmente quando se trata de um filhote fofíssimo ou de um animal carente. O seu antigo companheiro pode sentir muito.
Mantenha “o reinado” do animal mais antigo, faça tudo para ele primeiro: alimentar, cumprimentar, colocar coleira, escovar, dar banho, medicações etc.
Com o passar do tempo, podemos até mudar esta dinâmica. Mas num primeiro momento é importante dar muita atenção para o(s) animal(is) mais antigo(s) na casa.
Alimente o novato em outra vasilha e em local separado, pelo menos nos primeiros dias. O alimento é muito importante para os animais.
É bastante interessante “apresentar” o cão novato ao seu antigo cachorro na rua, durante um passeio. Observe a reação dos 2 animais, se eles brincam, se cheiram e ficam a vontade.
No caso dos gatos, deixe o novato num cômodo separado mas evite lugares nobres como seu quarto ou a cozinha. É fundamental oferecer água, alimento e bandeja sanitária neste cômodo – lembre-se que estes itens não devem ficar grudados uns nos outros!
Coloque também uma caixa ou bolsa de transporte neste ambiente, para oferecer um refúgio seguro e para utilizarmos na próxima etapa de aproximação.
Para saber mais sobre caixa de transporte, clique aqui.
Importante! A caixa deve estar limpa, sem cheiros de outros gatos! Mas lave somente com água e sabão neutro, não use desinfetantes nem produtos perfumados.
Esfregue um paninho limpo na região dos bigodes, cabeça e lateral do corpo do novato e leve para seu gato cheirar. Em seguida inverta, esfregue nos bigodes do seu gato e leve para o novato.
Repita esta operação várias vezes. O objetivo é fazer uma troca de cheiros entre eles, para a apresentação ser realizada aos poucos.
Você também pode escovar os gatos com a mesma escova (bem macia, tipo escova de sapato).
Se o(s) gato(s) antigo(s) ficar(em) muito interessado(s), toda hora indo cheirar a porta deste cômodo, sem demonstrar sinais de agressividade (“bufar”, miar estranho), o próximo passo é deixar que eles se vejam, mas de preferência através de uma fresta na porta, vidro, tela ou então mantenha o novato na caixa/bolsa de transporte e deixe seu gato antigo se aproximar da caixa.
Se todos estiverem bem, sem demonstrarem sinais de medo e/ou agressividade, podemos deixá-los no mesmo ambeinte, mas sempre com supervisão.
Tenha almofadas, pedaços de papelão ou até mesmo use coleira para ter segurança e evitar conflitos.
Saiba mais sobre coleira para gatos, clicando aqui.
Nunca brigue com seus gatos se as reações estiverem exageradas e agressivas.
É natural para os gatos não aceitarem outros animais no seu território. O processo de aproximação pode demorar bastante, meses até!
Se tudo estiver correndo bem, comece a deixá-los no mesmo ambiente por cada vez mais tempo, sempre com supervisão.
Mantenha sempre opções de esconderijo como caixas de papelão, de transporte e “tocas” – elas oferecem conforto e segurança na hora do medo.
Lembre-se de falar com a voz doce e elogiar o comportamneto calmo deles.
Se o clima “esquentar”, separe-os (mas nunca use suas mãos, use um pedaço de papelão ou uma amofada, por ex.) e comece novamente mais tarde ou no dia seguinte.
Também é possível adaptar cães e gatos na mesma casa. A aproximação deve ser gradual e tomar muito cuidado para eles não se machucarem. O cão pode morder o gato, mas o gato também pode arranhar gravemente ou assustar demais o cachorro.
Os primeiros dias podem ser difíceis, mas geralmente eles acabam se dando bem. Ou pelo menos, se aceitando e convivendo harmonicamente.
É muito bacana ver animais brincando, se cheirando, se lambendo, enfim, interagindo com um ser da sua espécie. Afinal, nós os amamos muito, mas não falamos a mesma língua nem percebemos o mundo da mesma forma.
Para assistir o episódio da webserie “Bichos” do GShow, sobre este assunto, clique aqui.

“Hora do Blush” – Região Serrana e Primeiros Socorros
Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 09 de fevereiro de 2011.
Os assuntos foram “Ajuda aos animais da Região Serrana e Primeiros Socorros”
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Primeiros Socorros e Emergências
Emergências podem acontecer a qualquer hora (em geral, nos piores momentos) e devemos estar preparados.
Alguns casos podem ser tratados em casa, outros precisam de assistência veterinária.
O mais importante é não deixar o quadro agravar, o que pode levar até a morte.
Em primeiro lugar, tenha o telefone de seu veterinário (ou da clínica) de confiança sempre a mão. Na dúvida, peça orientação. Se não conseguir contato imediatamente, procure uma clínica de plantão e sempre telefone antes. Se você não tiver carro, tenha a mão o telefone de algum transporte animal ou companhia de táxi que transporte animais.
Alguns casos podem ser resolvidos em casa: (mais…)
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“Hora do Blush”– Verão e Férias
Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 12 de janeiro de 2011.
Os assuntos foram ” Verão e Férias”
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