Muito se fala sobre as diferenças entre amantes de cães e amantes de gatos.

Existem até as expressões em inglês, “cat lover” e “dog lover”.

Ainda existe quem acredite que gatos são egoístas e interesseiros, mas sabemos que isto não passa de preconceito e desconhecimento.

Os gatos são extremamente interativos e carinhosos com aqueles indivíduos que ele conhece e confia.

Uma das vantagens em ter gatos é a possibilidade de dedicar menos tempo a eles.

Atualmente, nas cidades grandes, ninguém tem tempo sobrando.

Os gatos não precisam sair para passear 2 ou 3 vezes ao dia. Ninguém precisa voltar correndo para casa para que seu gato possa fazer xixi…já alguns cães, só urinam e defecam na rua e se ninguém aparecer para levá-los para passear são capazes de ficar mais de um dia sem urinar nem defecar!

Já quem convive com cães sabe que terá sempre um companheiro animado, esperando para brincar, correr e interagir bastante.

Os custos também podem ser bastante diferentes, especialmente se o porte do cão for grande. Neste caso, os gatos com alimentação, preventivos de pulgas e parasitos são bem maiores.

Mas o que é melhor?

Ah! Que pergunta difícil!

Não existe melhor, nem pior, são situações muito diferentes.

A convivência com cães é mais agitada, mais interativa, mas também requer mais tempo e dedicação.

Algumas pessoas precisam e gostam desta animação e da socialização que os passeios com os cães promovem.

É praticamente impossível sair para passear com um cachorro e não ser abordado por alguém na rua: “É macho ou fêmea?” “Qual o nome dele?” “Que fofo!” e por aí vai…

Conheço pessoas que fizeram amigos e até casais que se conheceram passeando com cachorro!

Os amantes de gatos costumam gostar de uma rotina mais calma, silenciosa e contemplativa.

Não há nada mais bonito e até poético do que ficar observando um gato se mexer, se espreguiçar…parecem esculturas vivas!

Não importa se você gosta mais de cães ou gatos, o importante é oferecê-los uma vida saudável, rica em estímulos e com muita troca afetiva.

Clique na foto 2016-04-29 (2)para assistir o episódio da webserie “Bichos!” sobre este assunto (selecione o “Cat lover X Dog lover”).

Leia mais →

Se você está acostumado com cães já deve ter passado por esta situação…

Vocês estão passeando na praça, num sítio ou até mesmo numa praia e de repente, seu cachorro deita no chão de barriga para cima e começa a rolar freneticamente!

Nada de anormal até você perceber que ele estava rolando em cima de um bicho morto! Também poderia ser em cima de fezes ou de um peixe podre!

Que nojo! Que loucura!

Por que ele faz isso?

A resposta é simples, ele faz isso por instinto!

O objetivo do cão é disfarçar seu próprio cheiro!

Quando eles eram caçadores (assim como seus ancestrais lobos), não podiam bobear e deixar que suas presas percebessem que eles estavam por perto, prontos para devorá-las.

Outra teoria explica que o cachorro rola nestes “cheiros” para carregar esta informação no próprio corpo, para comunicar aos outros cães da matilha que ele encontrou algo interessante no caminho.

O autor do livro The Truth About Dogs, Stephen Budiansky, defende que o objetivo é marcar o objeto (carniça, fezes etc) com o cheiro do cão, e não o contrário. Assim como eles marcam as árvores, postes etc com sua própria urina.

É uma teoria possível, faz sentido.

Nós, humanos,  sempre nos preocupamos com higiene e limpeza, mas precisamos pensar que no mundo dos animais, o que parece nojento para nós, pode ser muito natural para eles.

É claro que ninguém fica feliz em ver seu cachorro que acabou de tomar banho rolando num peixe morto, mas ele está se comportando como um cachorro!

Eles precisam expressar seus comportamentos naturais para serem felizes!

 

Leia mais →

Domingo, 27/11/16, dei um entrevista para Radio Tupi !

Conversei sobre Comportamento Animal com Karla de Lucas e Cristiano Santos.

Para ouvir minha participação, clique abaixo:

Leia mais →

Todos nós, amantes dos animais, sabemos há muito tempo que existe amor verdadeiro nesta relação.

Mas finalmente, a ciência comprovou esta tese.

Através de exames, dosando a taxa do hormônio ocitocina, ficou provado que existe sim, amor entre nós.

A ocitocina (também responsável pelas contrações uterinas) é considerada o hormônio do amor, pois é secretada quando a mãe reconhece seu bebê, quando um casal apaixonado se encontra e até durante uma relação sexual.

Muitos estudos já foram publicados, provando que o cérebro produz ocitocina quando somos tratados com carinho e compaixão.

Também ocorre liberação de ocitocina em varias outras interações humanas, como durante uma dança, uma atividade em grupo (meditação, por ex.) e até ao confiar seu dinheiro para um estranho guardar!

Neste estudo, 100 participantes foram ao laboratório e colheram amostras de sangue. Depois, iam para uma sala e brincavam com um  cão ou gato por 15 minutos. Em seguida outra amostra de sangue foi colhida.

Em estudos anteriores, provou-se que o nível de ocitocina aumenta entre 10 e 50 % após atividades sociais, entre humanos. Quanto maior a afinidade e amor com a outra pessoa, maior o nível de ocitocina.

Ex: ao abraçar sua filha pequena, é possível que ocorra um aumento de 100% na taxa de ocitocina no sangue. Mas ao apertar a mão de um desconhecido, o aumento costuma ser de 5 a 10%. Mas se este conhecido for atraente para você…pode aumentar até 50%!!!

Ficou provado que entre as pessoas participantes do estudo (leia na integra aqui), o aumento do hormônio do amor foi maior entre aquelas que já tinham relações com cães e gatos.

Mas ao dosar a ocitocina dos animais, foi observado um aumento surpreendente!

Num outro estudo, entre um cão e uma cabra “amigos”, a dosagem de hormônio aumentou 48% no cão e 210% na cabra após 15 minutos de brincadeira!!

Outro estudo mais recente, publicado na Revista Science, realizou um estudo similar, comprovando o aumento das taxas de ocitocina na urina de cães e humanos após um período de interação.

O estudo também incluiu lobos e eles não tiveram esta mesma resposta, sugerindo que este mecanismo de conexão entre o homem e o cachorro tenha surgido durante o processo de domesticação destes animais.

Para ler a matéria completa, clique aqui.

Finalmente, comprovou-se o que nós já sabíamos há muito tempo…

love my human

 

Leia mais →

Todos nós já vimos algum cachorro fantasiado, de roupinha, óculos ou chapéu.

O que você acha? Fofinho? Engraçado? Ridículo?

Será que o animal está gostando?

Somos todos diferentes e os animais também.

Há os que gostam, aqueles que nem se incomodam, outros que detestam, fazem de tudo para se livrar do adereço e aqueles que se transformam em estátuas, ficam imóveis.

O mais importante é respeitar seu animal.

Se ele não se incomoda ou parece gostar, certifique-se que a fantasia é segura. Ela não pode soltar pedaços de tecido ou botões que podem ser engolidos e causar uma obstrução gástrica ou intestinal.

O tecido também não pode ser muito quente e a fantasia não deve estar apertada – deve caber 2 ou 3 dedos entre ela e o corpo do animal.

Eu confesso que não gosto muito,  os animais ficam mais leves e confortáveis sem nada (já bastam os pelos!). Mas é claro que um adereço na cabeça ou no pescoço podem deixar o cão até prosa da sua beleza!

No caso dos gatos, esqueça! Eles possuem a sensação tátil muito desenvolvida e não suportam nada sobre o corpo. Já passei por algumas situações em que o gato ficava absolutamente imóvel ou desconfortável rodando, pulando, andando de ré até que alguém retirasse a roupa (cirúrgica ou de inverno) para tudo voltar ao normal.

São raros os gatos que aceitam ser vestir uma roupa ou acessório sem incômodo.

Aquela clássica imagem do “gato arrepiado” com as costas arqueadas, costuma acompanhar uma bruxa e enfeitar as festas de Halloween, mas por quê? gato costas arqueadas

Os gatos  assumem esta postura por 2 diferentes motivos:

  • Quando eles encontram uma possível ameaça ou levam um susto, eles arqueiam as costas e arrepiam os pelos para parecerem maiores!
  • Para se alongar! A coluna dos gatos contém mais de 50 vértebras (o dobro dos humanos) e é muito flexível. Eles precisam se manter em forma, relaxados e alongados para executar todos os movimentos do dia-dia felino. Preste atenção no seu gato quando acorda – ele costuma esticar as patas dianteiras para frente e levantar a cauda. Em seguida ele arqueia as costas.

Ah! Não se esqueça que os cães e gatos não devem comer doces e chocolates!

Veja aqui um vídeo com várias fantasias de : Halloween

Leia mais →

A maioria dos cães parece não se chatear com nada ou quase nada que fazemos, mas algumas atitudes nossas não são muito apreciadas por eles…

Muitos dos cães podem até se chatear, mas eles não reclamam!

Já outros cachorros parecem ter o pavio curto, não podemos nem chegar perto do pote de comida que ele já se aborrece.

Aqui vão alguns comportamentos que geralmente, eles não gostam:

  • não compreender comportamentos naturais caninos. Ex: cheirar o bumbum dos outros cães é uma forma de cumprimentar, não devemos impedir
  • perfumá-los. Os cães “percebem” o mundo através do olfato. Se eles estiverem muito cheirosos, terão dificuldade em sentir outros cheiros. Saiba mais sobre os sentidos, aqui
  • dar banhos em excesso. Pelos mesmo motivo acima descrito e também para evitar a remoção da “gordura natural”, que protege a pele deles. Saiba mais clicando aqui
  • puxá-los pela guia quando estão concentrados cheirando a rua, se preparando para urinar e/ou para defecar. Cada um sabe seu tempo!
  • deixá-los sozinhos. Sabemos que os cães amam companhia e se dependesse da vontade deles, passariam o dia todo acompanhados. Saiba mais clicando aqui
  • cortar as unhas! Em geral os cães não gostam que mexam em suas patas, elas são o apoio do animal no chão e a garantia de que eles estão aptos a escapar, se necessário. Quando seguramos uma das patas, deixamos os animais mais vulneráveis. Saiba mais sobre corte de unhas, clicando aqui
  • não deixá-los brincar de caçar. É raro um cão conseguir de fato pegar um pombo, por ex. A diversão é grande, então avalie se não vale a pena deixá-lo se divertir
  • dar muita atenção para outro cão…especialmente se for um filhote fofo que acabou de chegar para “roubar o reinado” dele. Saiba mais clicando aqui
  • excesso de agarrões. Especialmente se for uma criança ou um desconhecido. Fácil de compreender, ninguém gosta de exageros, de ser um cavalinho…especialmente se não houver confiança

Se o seu cachorro é um santo e não reclama de nada, preste atenção nos sinais corporais dele…será que ele está gostando?

Não é porque ele não reclama que devemos chateá-lo…não acha?

Se por outro lado, ele é impaciente demais e reage exageradamente, devemos pensar em ajudá-lo. A agressividade tem tratamento.

Saiba mais clicando aqui.

 

 

Leia mais →

Sabemos que os efeitos do envelhecimento são indesejáveis, tanto para nós quanto para nossos bichos.

Mas também sabemos que a única alternativa ao envelhecimento é morrer cedo! Eu prefiro envelhecer! E com qualidade de vida!

O processo do envelhecimento ocorre tanto na parte física quanto na mental.

As articulações, os sentidos, o coração, todas as funções do organismo, e nos gatos, especialmente os rins sofrem com o passar dos anos.

Alguns indivíduos envelhecem melhor que outros.

Mas não existe regra, alguns gatos podem apresentar sinais de envelhecimento (físico ou mental) mais cedo ou mais tarde.

Assim como nós, humanos, os gatos idosos também apresentam uma menor atividade, isto é normal.

Eles ficam menos ativos, brincam menos, reagem pouco a estímulos, não conseguem se limpar como antes e costumam dormir mais.

Algumas causas podem ser físicas, como as dores articulares, doenças e a diminuição da visão e audição, por exemplo.

Mas também ocorrem alterações no cérebro do gato, como a diminuição da atividade celular e outras similares ao Alzheimer.

A disfunção cognitiva, assim como ocorre nos cães (saiba mais clicando aqui), pode causar desorientação, diminuição das interações sociais, alterações no sono e até mudanças na utilização da caixa sanitária.

O gato idoso desorientado parece perdido no ambiente, pode não reconhecer pessoas da família e interagir menos com elas, como não ir recebê-las na porta, por exemplo.

É bastante comum ele dormir mais durante o dia e ficar acordado à noite, vagando e miando, sem aparente motivo.

Também é frequente o velhinho esquecer aonde fica sua caixa sanitária e não se limpar com tanto cuidado como quando era jovem.

A prevalência  da disfunção cognitiva aumenta com a idade, isto significa que se aos 13 anos de idade, 10 % dos gatos são afetados, aos 16 anos serão 50% e aos 20 anos, 90% dos gatos podem apresentar sintomas.

Não se sabe exatamente o mecanismo da disfunção cognitiva em gatos, mas com base no que sabemos sobre humanos e cães, podemos dizer que as alterações no cérebro são parecidas com as que ocorrem na doença de Alzheimer – deposição de substância beta-amiloide com a formação de placas- além das causas vasculares (diminuição da oxigenação).

A doença é progressiva, mas é possível reverter alguns sinais com tratamento específico (medicamento) e cuidados e atenção redobrados.

Todos nós estamos vivendo mais e melhor – humanos, cães e gatos. Os cuidados com a prevenção de doenças, alimentação e exercícios são a explicação para esta modificação.

Antigamente nossos bichos não chegavam a ficar tão velhos e não era possível identificar estas alterações.

Precisamos nos preparar para a velhice deles.

Podemos ajudá-los com algumas simples ações:

  •  facilitar o acesso a caixa sanitária
  •  escová-los com frequência
  •  limpá-los, se necessário (lenços umedecidos, papel toalha úmido)
  • evitar mudanças radicais no ambiente (móveis, novos animais)
  • muito amor e paciência

Se conseguirmos melhorar a qualidade de vida de um gato por pelo menos um ano, seria o equivalente a 5 anos na vida de uma pessoa!

Vale a pena!

 

 

Leia mais →

Sabemos que nossos gatos são descendentes de gatos selvagens e por este motivo, eles mantém alguns comportamentos primitivos.

Já escrevi sobre o comportamento caçador dos gatos, quando geralmente ganhamos uma baratinha ou lagartixa de presente! Argh! Para ler o post, clique aqui.

Mas porque será que alguns gatos apresentam comportamentos estranhos para se alimentar?

Alguns gatos retiram a ração do pote com as patas, carregam para comer em outro lugar, cavam (às vezes no chão do apartamento) para enterrar seu alimento e até saem pela casa brincando com o alimento, como se fosse uma bola ou um brinquedo.

Todos estes comportamentos se explicam quando pensamos que os ancestrais do nosso gato doméstico precisavam traçar um plano, perseguir e atacar sua presa para se alimentar.

Estes instintos caçadores permanecem muito fortes e presentes em alguns animais.

Mesmo se o seu gato vive sozinho, ele pode preferir se isolar para comer de forma protegida, sem o risco de ninguém roubar sua refeição.

Se você tiver muitos gatos e algum deles demonstrar este comportamento, considere alimentá-los separadamente para diminuir a tensão e o estresse.

Outra dica baseada na observação de gatos selvagens, é deixar os potes de água e comida separados. Eles preferem!

A explicação ancestral é que eles afastavam sua presa para não correr o risco de contaminar a água de beber com os restos de sangue, penas, pelos da caça. É impressionante como eles aprenderam depois de muitas (eu imagino) gerações que a água contaminada poderia levá-los a adoecer.

Pode ser que seu gato retire a ração do pote simplesmente por não gostar do pote!

É difícil ter certeza das razões para os gatos apresentarem estes comportamentos estranhos em relação à comida, então vale a pena testar: troque o pote, afaste-o do pote de água, alimente seu gato separadamente.

Se o seu gato é muito exigente para comer, clique aqui.

Se nada disto adiantar, não se aborreça!

Quando entendemos os motivos fica até interessante… eu recomendo que você e sua família observe e contemple os traços selvagens dos gatos!

 

 

Leia mais →

A surdez ou a diminuição da capacidade de ouvir pode acometer os cães e gatos por diversos motivos.

As alterações nas orelhas e ouvidos são as causas mais comuns: infecções, inflamações, presença de tampões de cera entre outras.

Também existem causas neurológicas como alterações cerebrais (tumores, por ex.), no ouvido interno e no nervo responsável pela audição que podem diminuir a audição dos animais.

Alguns animais podem nascer surdos ou se tornar surdos ainda jovens (em geral causada por uma toxidez medicamentosa).

Já foram descritos casos de surdez hereditária em mais de 35 raças de cães e nestes casos, os animais não devem reproduzir. Nos gatos, a tendência para surdez hereditária costuma ser observada em gatos de pelagem branca e olhos azuis (mas isto não significa que TODO gato branco de olhos azuis é surdo!)

Estas são as raças mais comuns no Brasil:

  • Akita
  • American pit bull terrier
  • American Staffordshire terrier
  • Beagle
  • Border collie
  • Boston terrier
  • Boxer
  • Bull terrier
  • Buldogue Inglês
  • Cocker spaniel
  • Collie
  • Dalmata
  • Doberman pincher
  • Dogo Argentino
  • Setter Inglês
  • Fox terrier
  • Dogue Alemão
  • Maltes
  • Poodle
  • Old English sheepdog
  • Papillon
  • Pointer
  • Rhodesian ridgeback
  • Scottish terrier
  • West Highland white terrier

Mas os casos mais comuns são os idosos que perdem a audição, conforme a idade chega. Para saber mais sobre animais idosos, clique aqui.

Se a surdez (ou diminuição da capacidade de ouvir) for unilateral, dificilmente conseguiremos confirmar porque é necessário usar um equipamento especializado, que geralmente só está disponível em Universidades.

Devemos suspeitar de surdez quando um filhote não responde aos nossos chamados, especialmente quando não podem nos ver. Também é comum eles apresentarem um sono “pesado”, não acordam quando fazemos barulho ao lado dele, se a causa for nas orelhas, eles balançam muito a cabeça e sacodem as orelhas frequentemente.

O primeiro passo é levar o animal para consulta veterinária. Neste momento as orelhas e ouvidos precisam ser examinados e também podemos fazer alguns testes simples com barulhos para observar as reações do animal.

Pode ser necessário fazer um exame de imagem complementar (RX, Ressonância Magnética ou Tomografia) se a suspeita for uma causa neurológica.

Se a causa for uma inflamação, infecção ou a presença de um corpo estranho (pode ser algodão, muita cera) o tratamento é instituído imediatamente e rapidamente percebemos uma melhora no quadro. Nos casos mais graves, pode ser necessário sedar o animal para fazer uma limpeza cuidadosa.

Para saber mais sobre limpeza de orelhas e ouvidos, clique aqui.

As causas neurológicas não podem ser tratadas e infelizmente os cães e gatos não se adaptam bem aos aparelhos auditivos.

Os cães e gatos são capazes de perceber as vibrações dos sons, facilmente. Mas isto não significa que eles escutam. Uma batida de palma forte, uma porta batendo e até mesmo os passos no chão podem ser percebidos por eles.

Devemos usar esta capacidade muito desenvolvida, para ajudá-los.

Também é possível ensinar uma linguagem de sinais, no treinamento dos cães.

O maior cuidado que devemos ter com cães e gatos surdos é com a segurança deles.

Podemos colocar um guizo na coleira deles, para facilitar a localização do animal em casa.

Passear na rua pode ser um grande perigo, já que eles não escutam o barulho de um carro se aproximando, por exemplo.

Estes animais precisam ser monitorados de perto, nunca sair na rua sem coleira, guia e supervisão.

Leia mais →

Assim como para nós humanos, a música pode exercer efeito calmante nos animais.

Os cães podem ficar nervosos e ansiosos por diferentes motivos, como:

  • ficar sozinho em casa (para saber mais, clique aqui)
  • visitas ou obra em casa
  • andar de carro (para saber mais, clique aqui)
  • medo de barulhos – fogos, tiros, trovões (para saber mais, clique aqui)

As manifestações desta ansiedade são muito variadas:

  • destruição de objetos, móveis, paredes
  • fezes e urina em locais não apropriados
  • vômitos
  • se lamber, morder e até arrancar pelos
  • latir ou uivar exageradamente

É claro que devemos avaliar cada situação de maneira individual e única, mas sempre podemos ajudar.

Alguns animais podem precisar de atendimento especializado e medicamentos para controlar a ansiedade e o medo.

O tratamento costuma envolver várias modificações na rotina do animal e da família, nem sempre fáceis de realizar.

Mas todas as medidas que pudermos tomar, são sempre bem vindas!

É muito comum ouvirmos que deixar a TV ou rádio ligados pode deixar os cães mais calmos. Mas nem sempre é verdade!

Imagine se no meio da programação começa um filme com explosões?

Dependendo dos sons emitidos, o estresse pode até piorar.

Mas algumas músicas podem ajudar muito!

Nem toda música clássica é calmante, mas há alguns anos já se utiliza o som da harpa para acalmar cães, gatos, chimpanzés entre outros animais.

Seria muito legal se os abrigos, canis e até o compartimento para animais nos aviões fossem equipados com caixas de som e delas saíssem música para cães!

Este tipo de música foi desenvolvida especialmente para acalmar cães, usando o repertório de Bach, Beethoven, Brahms entre outros. A diferença é que a dinâmica é calma, do início ao final da música.

O compositor e produtor Tom Nazziola fez uma coleção maravilhosa que acalma nossos bichos e nos acalma também!

Podemos usar a música para ouvir em casa, quando saímos, nas viagens de carro, em situações estressantes e sempre que precisarmos.

Vale a pena experimentar!

http://www.musicmypet.com/

Leia mais →
Carregando..