Novembro Azul é o mês mundial de combate ao câncer de próstata.

A incidência de câncer prostático em cães e gatos é rara, mas observamos outras patologias relacionadas à próstata.

Nos cães idosos ocorrem casos esporádicos de cistos e com uma maior frequência, o aumento do tamanho e volume da próstata – chamada de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).

Os cistos podem ser únicos ou múltiplos e normalmente não causam sintomas nos animais.

Os sintomas mais frequentes são decorrentes da compressão dos orgãos vizinhos. Quando a próstata está muito grande, o animal pode sentir dificuldade para urinar e as fezes podem ter aparência achatada. Também é possível observar alterações como urina com sangue e/ou secreção no pênis.

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Se os cistos infeccionarem, a próstata pode desenvolver um abcesso.

Na maioria das vezes, os cistos e a Hiperplasia Prostática Benigna são achados por acaso, quando o animal realiza uma ultrassonografia para investigação do abdomem.

Nos casos de infecção e/ou abcesso, o animal pode desenvolver sintomas como dor, febre e apatia.

É possível perceber o aumento da próstata através do exame de palpação retal, mas muitas vezes o cão é muito pequeno e demonstra muito desconforto durante o exame.

O tratamento das doenças prostáticas depende da presença ou não de infecção e do estado geral do animal.

A castração preococe dos cães diminui muito a incidência das doenças prostáticas.

Em casos de HPB, a castração mesmo no cão adulto ou idoso, causa uma diminuição do tamanho da próstata, resolvendo a grande maioria dos casos.

Os cães idosos também podem apresentar alterações nos testículos, geralmente tumores que podem ser benignos ou não.

Se o seu animal está com dificuldades para urinar e/ou defecar, apresenta secreção ou urina sanguinolenta e se os testículos estiverem com o tamanho diferente do normal, leve-o para atendimento veterinário.

 

 

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Pretende reproduzir seu animal?

Tem certeza? Será que existe uma parceira disponível?

Vivenciar a gestação e o nascimento dos filhotes pode ser uma experiência incrível, mas a fêmea precisa de cuidados antes de acasalar, durante e depois da gestação.

Geralmente a gestante faz todo trabalho de parto sozinha, nem precisa de ajuda. Mas nem sempre tudo ocorre como planejado.

Pode ser necessário fazer uma cesariana de emergência ou estar presente na hora do parto para ajudar a cortar os cordões umbilicais, limpar os filhotes e “encaixá-los” nas mamas.

Se ocorrer algum problema na amamentação, como uma mastite por exemplo, precisamos alimentar os filhotes, com mamadeira de 3 em 3 horas.

Para saber mais sobre mastite, clique aqui.

Este é o principal motivo para as famílias das fêmeas não aceitarem os milhares de convites para acasalamento que recebem. A maior responsabilidade é delas.

E os filhotes, quando chegarem na idade do desmame (aproximadamente 2 meses)?

Vai vender todos? Dar? Pra quem? Será que existe um número suficiente de candidatos legais, responsáveis?

Os cães e gatos não idealizam um romance, com namoro, noivado e casamento, como nós.

A reprodução é destinada somente à perpetuação da espécie. Eles podem ter amigos, parceiros de vida e de brincadeiras na praça, mas não tem a necessidade do acasalamento.

Eles não precisam ser pais ou mães para se “realizarem”.

A esterilização cirúrgica é a melhor forma de evitar a reprodução e abandonos futuros.

Quando a cirurgia é realizada precocemente, previne problemas na próstata, tumores de mama, infecções uterinas (piometra – para saber mais, clique aqui) e ainda pode ajudar a controlar alguns comportamentos indesejáveis, como a marcação urinária e a monta (para saber mais, clique aqui).

Mas não espere que a esterilização, tanto do macho quanto da fêmea, seja uma solução ou tratamento para problemas comportamentais.

Não ocorre uma modificação comportamental, os animais não se transformam e nem sempre a cirurgia é indicada.

OS MACHOS NÃO FICAM BOBOS, NEM MUDAM DE PERSONALIDADE!!!

Alguns animais podem ganhar peso após a castração.

Mas como somos nós que alimentamos nossos animais, basta controlar a quantidade e qualidade do alimento e manter uma rotina de exercícios.

A comunidade científica ainda não sabe exatamente porque 50% dos animais tendem a engordar e outros 50% não.

A cirurgia de castração oferece riscos, como toda cirurgia/anestesia.

Mas normalmente ela é realizada com muita frequência e segurança.

Os cuidados pós-operatórios são comuns a quase toda cirurgia:

  • repouso para preservar a sutura (evitar que “os pontos abram”) até a retirada dos pontos (aproximadamente 10 dias)
  • acompanhar se a cicatriz está seca e limpa
  • não permitir que o animal morda, coce ou lamba a cicatriz. Se precisar, use roupa cirúrgica (saiba mais clicando aqui) ou colar “Elizabetano” (aquele parecido com um abajur, saiba mais clicando aqui)
  • siga as recomendações do(a) veterinário(a) e dê as medicações prescritas

Se o seu animal já está idoso, pode ser necessário realizar a cirurgia para tratar problemas de saúde (próstata, testículos, ovários, útero). Para saber mais sobre idosos, clique aqui.

NUNCA utilize drogas injetáveis para interromper ou evitar cios e gestações. O risco de efeitos colaterais graves é enorme.

Converse com seu veterinário.

Algumas Universidades, instituições e prefeituras oferecem o serviço de castração a preços populares e/ou gratuitamente.

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