O envelhecimento predispõe os animais a desenvolver algumas doenças, o corpo já não responde bem às necessidades do dia-dia.

Se estivermos atentos, podemos prevenir que as doenças se instalem, ou se agravem.

Um exame clínico de rotina no animal idoso é fundamental.

As principais alterações são:

  • Artrite – os animais raramente reclamam de dor, mas a dor articular é muito comum nos cães idosos. Em geral, eles diminuem a atividade, não conseguem mais subir e pular como antes e podem ficar desconfortáveis na mesma posição, inquietos. O controle da dor é possível através de medicação e acupuntura. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/artrite/
  • Dentes – a formação de placa bacteriana e cálculo dentário (tártaro) é muito frequente. É possível prevenir durante toda vida através da escovação e alimentação adequada. O tratamento deve ser realizado por um veterinário capacitado. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/mau-halito/
  • Nutrição – a alimentação do idoso deve ser adaptada. Existem rações destinadas aos idosos, em geral, são chamadas de “senior”. A obesidade é muito comum e além de predispor a outras doenças, diminui a longevidade (saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/obesidade-em-caes-e-gatos/). Nem todo animal idoso é obeso, alguns são muito magros e perdem massa muscular com a idade. Os animais com doenças específicas devem se alimentar com rações indicadas, disponíveis no mercado. Converse com o veterinário do seu animal.
  • Doença Renal – doença metabólica mais comum em gatos idosos. Com diagnóstico precoce (só possível através de exames de sangue) podemos prevenir o agravamento e oferecer qualidade de vida e longevidade. Por esta razão recomendamos exames de sangue rotineiramente a partir de determinada idade (depende do porte do animal – saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/tabela-idade-4/)
  • Doenças Endócrinas – o hiperadrenocorticismo (doença de Cushing) e o hipotireoidismo são as mais comuns nos cães. Na primeira, a quantidade de cortisol secretada é excessiva resultando em diversas alterações no animal. Já o hipotireoidismo é a baixa atividade da glândula tireoide. Existe tratamento, que melhora muito a vida dos animais.
  • Coração – doenças valvulares, aumento cardíaco, dirofilariose. Se precocemente detectadas, são tratadas ou controladas.
  • Olhos – assim como nós, a visão dos animais piora com a idade. Além da perda da acuidade, há muitos casos de catarata, diminuição da lubrificação ocular (olho seco) e consequente ceratoconjuntivite seca. A catarata pode ser operada, mas preferencialmente em animais mais jovens. Consulte um oftalmologista veterinário.
  • Tumores na Pele – os nódulos, massas e verrugas são muito comuns nos cães idosos. O veterinário deve avaliar (através de exames citológico ou biopsia) a necessidade de remoção cirúrgica dependendo da localização, tamanho e incômodo. Se não retiradas devem ser monitoradas (observar se aumentam e/ou se modificam).
  • Câncer – existe tratamento para alguns tipos de câncer, nem todos são fatais.. É fundamental fazer o diagnóstico o mais cedo possível. O prognóstico depende do tipo, da localização e da presença ou não de metástase (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/animais-tem-cancer/).
  • Incontinência Urinária – animais idosos podem se tornar incapazes de  controlar a urina, eliminando pequenos ou grandes volumes quando dormem. O tratamento pode ajudar e também é possível adaptar “fraldas” para oferecer conforto e higiene.
  • Problemas Reprodutivos – a próstata, os testículos, os ovários, mamas e útero podem apresentar problemas nos animais idosos. Na maioria das vezes é necessário realizar a esterilização cirúrgica para tratar. A castração precoce previne estas patologias e o risco maior de uma cirurgia num animal idoso.
  • Disfunção Cognitiva e Comportamento – assim como nós, os animais tendem a ficar mais solitários, impacientes e irritáveis. As vezes, eles erram o local determinado para defecar e urinar, latem ou miam demais e  chegam a ficar encurralados em locais da casa que eles sempre conhecerem (EX: entre a parede e o armário). É possível prevenir o aparecimento destes sintomas com medicação e exercícios. Converse com seu veterinário. Saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/disfuncao-cognitiva-canina-alzheimer-canino-com-a-colaboracao-da-dra-liliane-pantoja/
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Quem gosta de cachorro e gato costuma passar bastante tempo acariciando o pelo macio e gostoso deles.

De vez em quando sentimos uma alteração na pele, como uma casquinha, uma verruga ou uma “bolinha” e nos preocupamos, é claro.

As doenças de pele podem causar muitas alterações na coloração, espessura e até no odor da pele – para saber mais sobre elas, clique aqui.

Mas além destas alterações, geralmente causadas por alergias e infecções na pele, também podemos perceber manchas, pintas e algumas elevações na pele dos animais.

É importante avaliar se estas alterações são normais ou se precisam de mais atenção e tratamento.

Quando percebemos um crescimento de tecido, normalmente sentimos uma “bolinha” embaixo da pele ou elevada, sobre a pele.

Estas lesões podem ser menores (pápulas) ou maiores (nódulos) e costumam ser muito comuns nos animais mais velhos.

Nesta hora, muitos se preocupam e pensam logo que pode ser um câncer de pele, mas nem sempre a lesão está relacionada a uma doença grave.

Um crescimento na pele pode ser um tumor benigno ou maligno, um cisto, um abcesso, um hematoma (assim como nós, eles podem formar após um trauma) ou até mesmo uma reação alérgica aguda.

Um nódulo “solto” e macio embaixo da pele costuma ser um lipoma que é um tumor benigno de gordura, muito comum em animais gordinhos e mais velhos.

Nem sempre a alteração na pele apresenta um aumento de volume, como uma “bolinha”.

É muito comum encontrarmos manchas e/ou pintas mais escuras na pele dos cães e gatos. Estas pintas podem ser causadas por uma alteração na pigmentação da pele.

Algumas pintas e manchas podem ser normais, muito comuns nos animais mais velhos, que costumam aparecer na barriga e dorso (costas), assim como nós humanos apresentamos também no processo normal de envelhecimento.

A pele dos animais idosos sofre alterações comuns, se tornando mais espessa e escura, ela também perde a elasticidade e os pelos ficam mais escassos e grisalhos.

Para saber mais sobre animais idosos, clique aqui.

Outras alterações na coloração da pele podem ser causadas por tumores, como o melanoma, por exemplo.

Os animais também podem sofrer queimaduras de sol na pele! Especialmente se ele tem a pele rosa e os pelos brancos.

Gatos e cães brancos que se expõem ao sol forte devem usar protetor solar!

É serio! Especialmente nas orelhas dos gatos e focinhos dos cães (o bullterrier costuma se queimar). Eles podem desenvolver queimaduras sérias e câncer de pele.

É fundamental levar o animal para atendimento veterinário e definir a causa da lesão encontrada.

Se o crescimento for muito rápido ou se a lesão estiver dolorida, úmida e/ou com feridinhas, o animal deve ser examinado o quanto antes.

Quanto mais informações sobre as lesões, melhor!

  • há quanto tempo ela surgiu
  • houve crescimento? Rápido ou lento?
  • houve modificação na estrutura da lesão? Ela era solta? Fixa?
  • houve algum trauma ou injeção na região afetada?
  • foram percebidas outras lesões semelhantes?
  • houve modificações no estado geral do animal? Apetite? Disposição? Coceira/dor no local?

Há vários métodos diagnósticos disponíveis para avaliar um lesão de pele, como citologia, biopsia, cultura, entre outros.

A equipe veterinária responsável vai indicar o método mais adequado para cada caso.

Em alguns casos, pode ser recomendada cirurgia para remoção do tumor.

Quando o tumor é maligno pode ser indicado tratamento com quimioterapia.

Para saber mais sobre câncer em cães e gatos, clique aqui.

Quando o tumor é benigno, como um lipoma por exemplo, só indicamos a retirada se ele estiver incomodando – pode estar muito grande ou numa região que atrapalhe a vida normal do animal, como no pescoço ou embaixo da pata dianteira, por exemplo.

Nunca ignore alterações na pele do seu cão ou gato.

Pode ser uma bobagem ou uma doença mais séria.

Só o/a veterinário/a pode diagnosticar a causa e recomendar o tratamento mais adequado.

 

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