Esta nova coronavirose está afetando o mundo todo e nos deixando ansiosos, repletos de dúvidas e muitas vezes sem saber o que fazer.

As recomendações de higiene e segurança estão sendo amplamente divulgadas pela mídia e cabe a todos nós seguí-las:

  • lavar as mãos com frequência e da forma adequada
  • evitar levar as mãos aos olhos, boca e nariz
  • ao espirrar e tossir proteja a boca com um lenço descartável ou com seu próprio braço
  • mantenha distância de 1 metro das outras pessoas em caso de tosse ou espirro
  • procure assistência médica se estiver com febre e tosse com dificuldade respiratória
  • respeite as regras da sua cidade, região ou país (elas podem variar de acordo com a situação)

De acordo com as previsões dos órgãos de saúde o número de casos no Brasil só vai aumentar nas próximas semanas e precisamos fazer a nossa parte.

A princípio, não precisamos nos preocupar com nossos cães e gatos, pois não há nenhum indício de contaminação do Covid-19 nestas espécies.

NÓS NÃO TRANSMITIMOS PARA ELES E COMO ELES NÃO DESENVOLVEM A DOENÇA TAMBÉM NÃO TRANSMITEM PARA NÓS!

Os cães apresentam outro tipo de gripe (para saber mais clique aqui) e os gatos também desenvolvem doenças respiratórias ( clique aqui para saber mais), mas nenhuma delas é causada pelo coronavírus, nem são transmitidas para os seres humanos.

Contudo os cães e gatos também podem apresentar doenças causadas por outros tipos de coronavírus, mas além de não serem contagiosas para os seres humanos as suas manifestações não são respiratórias.

A coronavirose nos cães causa uma gastroenterite (o principal sintoma é diarreia) e nos gatos uma doença conhecida como PIF (peritonite infecciosa felina). Estas viroses também não são transmitidas para os seres humanos nem para outras espécies.

A mídia internacional divulgou um caso de um cachorro na China, que apresentou um resultado fraco positivo para o coronavírus, mas ele não apresentou a doença. A hipótese mais provável é que o material coletado no cão estivesse contaminado com o Covid-19 porque sua responsável estava positiva para a virose. Este cão ficou em quarentena por precaução e também para diminuir o risco dele “carregar” material contaminante no seu corpo para outras pessoas.

Por este mesmo motivo não é indicado que cães ou gatos que convivem com pessoas contaminadas pelo Covid-19 entrem em contato com outras pessoas. Desta forma, diminuímos a chance de contágio.

Priorize passear com seu cão em locais sem muitas pessoas e siga as recomendações de higiene já descritas.

Tenho ouvido algumas dúvidas a respeito da vacinação contra coronavirose, aquela que os cães recebem todo ano na vacina múltipla (óctupla ou decupla). Esta vacina é INDICADA SOMENTE PARA CÃES para protegê-los contra o coronavírus que afeta o sistema digestivo do cães.

ELA NÃO DEVE SER APLICADA EM NENHUMA OUTRA ESPÉCIE, NEM HUMANOS NEM GATOS E NÃO PREVINE CONTRA O COVID-19!

Podemos aproveitar este período que estamos mais tempo em casa para nos dedicar mais aos nossos pets, brincando mais com nossos animais, escovando, ensinando comandos e enriquecendo suas vidas com atividades que normalmente não conseguimos encaixar nas nossas rotinas.

Se você tiver dúvidas sobre este e outros assuntos, entre em contato!

Basta clicar aqui ou pelo perfil do instagram @ritaericson.veterinaria

Se o seu animal estiver precisando de assistência veterinária, leve-o numa clínica, mas certifique-se do horário de funcionamento e tente agendar o atendimento para evitar deslocamentos e encontros desnecessários na sala de espera.

São tempos difíceis, mas vai passar!

Se cuidem!

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Latir é normal. O problema é o exagero.

Em primeiro lugar, devemos entender porque o cachorro está latindo exageradamente.

Espera-se que o cão nos avise, dê o sinal de alguém que chega, latindo.

Mas os cães podem latir por diferentes motivos: ansiedade, tédio, solidão, para chamar atenção, para dar algum sinal ou simplesmente porque se sentem bem.

Se o seu cão late somente quando a família está em casa, ele provavelmente é um sinalizador, quer te avisar sobre alguma ameaça (mesmo que somente na interpretação dele). Ou está tentando chamar sua atenção.

Nada como contar com seu fiel escudeiro para se sentir mais seguro, mas ele precisa parar de latir quando já fomos avisados do “perigo” (na maioria das vezes, uma visita). E é possível ensiná-lo.

Como em qualquer treinamento, precisamos ser claros e consistentes. O cão precisa entender o que queremos dele.

Não adiantar gritar “QUIETO” ou “NÃO LATE”. Ficamos todos mais agitados, cansados e não funciona!

Existem várias técnicas de adestramento para ensinar o cão a controlar os latidos.

Experimente ficar ao lado dele. Quando perceber que ele vai latir, mande-o sentar. É claro que ele já precisa saber e obedecer o comando SENTA.

Assim que ele parar de latir, elogie-o e/ou ofereça um petisco.

Quando o cão late para chamar a sua atenção, experimente ignorá-lo COMPLETAMENTE, sempre que ele latir. Você pode até levantar e sair do ambiente. Lembre-se que para o cachorro, uma simples troca de olhares é compreendida como atenção. Nem olhe para ele.

Para não deixá-lo carente de atenção, sempre que ele desistir, parar de latir e estiver quieto, chame-o para brincar, escove-o, enfim, dê atenção.

Quanto melhor for a qualidade de vida do animal, mais equilibrado e feliz ele será e consequentemente, ele latirá menos.

Existem diversos brinquedos que deixam o animal entretido, como aqueles recheáveis. Usamos algum alimento saboroso e o animal fica envolvido em retirá-lo de dentro do brinquedo.

Saiba mais clicando aqui.

Estes tratamentos objetivam diminuir o latido em excesso e costumam funcionar muito bem porque retiram todas as recompensas que até então, reforçavam o comportamento indesejado.

Se o seu cão é extremamente agitado, ansioso e não tem nenhum nível de obediência, você pode precisar de ajuda profissional (adestrador e veterinário especialista em comportamento animal).

Vale a pena tratar os cães que latem demais. Não só para reduzir o barulho e não incomodar os vizinhos, mas também para ter um animal mais equilibrado e feliz.

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Você já pensou o tanto que podemos aprender com cães e gatos?

Pensando em coisas que os animais podem ensinar aos humanos e também nas atitudes que nós podemos ter para melhorar a vida deles, eu escrevi estes dois livros muito especiais, o Latidos de Sabedoria e o Miados de Sabedoria!

Os cães, por exemplo, tratam todo mundo com igualdade, não valorizam dinheiro, nem poder. São puro amor!

Já os gatos nos ensinam que se alongar ao sair da cama é necessário. O alongamento ativa os movimentos dos músculos e aumenta a circulação sanguínea para todo o corpo, inclusive o cérebro. Muito inteligentes, né? ?

Para comprar o “Latidos”, clique aqui.

E para o “Miados”, aqui.

Vamos aproveitar ao máximo a convivência com nossos amados animais, respeitando-os!

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Seu cão está doente? Caprichoso? Ou cansado da dieta do dia-dia ?

Vamos considerar que ele está saudável, mas não se anima para comer.

A situação mais frequente é o cachorro recusar a ração seca que oferecemos ou demorar horas para comer.

Neste momento, como você e sua família se comportam? Insistem, ignoram, consolam ou oferecem comida na mão?

Se ele estiver recebendo muita atenção quando se recusa a comer, ele pode continuar assim até receber toda atenção extra que deseja.

Se o seu cão está “mimado”, só come se alguém insistir, não transforme a hora da refeição numa barganha por atenção.

Simplesmente coloque a ração na vasilha e se afaste. Se ele não comer imediatamente, retire a vasilha do chão, guarde em local fresco e seco (dentro de 1 saco plástico, por ex) e só ofereça na refeição seguinte.

Não se assuste se ele não comer. Se o seu coração não aguentar, ao invés de só oferecer na refeição seguinte, experimente 1 h depois. Outra tentativa é retirar metade do conteúdo e colocar a vasilha no chão novamente. Se ele ainda não quiser, repita a operação e quando estiverem sobrando apenas alguns grãos, pode ser que o instinto de sobrevivência fale mais alto, e ele coma. Afinal, o alimento está sumindo! É melhor garantir.

É importante lembrar que os cães eram caçadores. Os caçadores nem sempre obtém alimento todos os dias. A capacidade de jejum deles é enorme. Um cão é capaz de ficar 3-4 dias sem comer, sem desmaiar como acontece com seres humanos, mas atenção: eles não podem ficar sem beber água.

Tendo a certeza que há alimento disponível, quando a fome apertar ele vai comer.

Evite adicionar carne ou outra proteína animal na ração. A quantidade ideal de proteína já está contida na ração, a maior vantagem de alimentar os animais com rações industrializadas de qualidade, é a garantia de uma nutrição completa, balanceada e equilibrada.

Mas, se você quiser adicionar sabor na ração, considere colocar um pouquinho de petisco, frutas outro tipo de alimento na ração. Alguns animais já ficam animados e comem melhor com um simples fio de azeite por cima. Saiba quais aliemntos não devem ser oferecidos, clicando aqui.

Uma outra alternativa é misturar a ração seca com ração umida, desta forma não quebramos o balanceamento da dieta e o cachorro fica mais animado com o cheiro e sabor da dieta umida.

Este pode se tornar um hábito difícil de retirar, pense bem e converse com o(a) veterinraio(a) que cuida do seu cachorro.

Também é possível trocar a marca da ração de vez em quando, mas faça isso de maneira gradual e sempre opte por rações de qualidade.

Se o seu animal precisa de uma dieta especial (há rações comerciais para diabéticos, insuficiente renais etc, não gosta de ração de jeito nenhum ou você está disposto a mudar, é possível oferecer alimentos feitos em casa, mas é fundamental o acompanhamento de um nutricionista veterinário. As necessidades nutricionais dos cães são muito diferentes das humanas.

Para saber mais sobre alimentação natural, clique aqui.

 

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CBD é a abreviação da palavra canabidiol, um princípio ativo derivado da planta cannabis.

A cannabis ou popularmente conhecida como maconha, é uma planta que possui mais de 100 compostos químicos chamados de canabinóides e os mais conhecidos são o CBD e o THC.

O CBD é uma substância natural e embora não haja dúvidas sobre seus benefícios no controle da dor, da ansiedade além de outras indicações para seres humanos, ainda há muitos pontos e dúvidas a serem esclarecidos sobre o uso do CBD para cães e gatos.

É possível que você já tenha ouvido falar dos inúmeros benefícios do CBD e como ele tem ajudado os humanos a lidar com diferentes doenças.

Por isso o CBD está avançando cada vez mais no campo dos tratamentos holísticos (para saber mais, clique aqui).

É importante ressaltar que nenhuma medicação, mesmo que natural, funciona como uma solução mágica, indicada para resolver todos os males, para todos os indivíduos.

Entendendo o CBD 

Assim como os humanos, os cães e gatos também possuem sistemas endocanabinóides. O sistema endocanabinóide é uma rede de ativadores e receptores celulares que funcionam como reguladores de algumas funções fisiológicas como: humor, sono, dor, apetite e imunidade.

Nossos organismos, assim como o dos nossos pets, produzem canabinóides naturalmente – são os chamados endocanabinóides.

A planta Cannabis – CBD & THC

Ainda que existam alguns equívocos e preconceitos a respeito da planta cannabis, sabemos que são muitos os benefícios que o CBD pode oferecer.

Cannabis sativa L é o nome genérico da planta, mas ela possui muitas linhagens diferentes. Enquanto algumas linhagens produzem a maconha, que é ilegal no Brasil, outras linhagens produzem o cânhamo para fins terapêuticos e industriais (fabricação de tecidos, cordas, papéis etc).

O nome cannabis é um termo abrangente usado tanto para chamar o cânhamo quanto a planta da maconha.
Embora existam semelhanças entre a planta de cânhamo e a planta da maconha, também há diferenças e é fundamental reconhecê-las.

Apesar da planta cannabis geralmente conter CBD e THC (Tetrahidrocanabinol), as plantas de cannabis que contêm menos de 0,3% de THC são conhecidas como plantas de cânhamo (ou Hemp, em ingles). Antes de tudo, saiba que os produtos feitos das plantas de cânhamo são legais no Brasil.

Por mais que a planta da maconha seja mais conhecida por suas propriedades psicoativas, isso não quer dizer que ela também não tenha propriedades medicinais. São muitos os relatos de que a maconha ajuda vários indivíduos com diferentes problemas de saúde.

No entanto, ainda existe muito preconceito em relação à maconha, por ela ser comumente usada com objetivos recreativos.

Por outro lado, os produtos derivados da planta do cânhamo são considerados não-psicoativos, isto é eles não produzem nenhum efeito de “chapação”.

Quando o assunto é o CBD para gatos e cães, estamos nos referindo às formulações e produtos livres ou com baixas concentrações de THC . Logo, o CBD não deixará seu animal de estimação “doidão nem chapado”.

Além disso, queremos enfatizar que o uso terapêutico do CBD para cães e gatos já está legalizado no Brasil.

O uso da maconha é muito perigoso,  desanconselhado e pode intoxicar seu animal.

Assim sendo, só se deve usar o CBD formulado especialmente para os pets.

Sem dúvida, o produto mais popular no mercado é o óleo de CBD que é uma substância líquida e na maioria das vezes utiliza-se com um conta-gotas.

O uso do conta-gotas permite dosar com mais precisão a quantidade de CBD para os cães e gatos.

Na maioria das vezes, o óleo de CBD é administrado por via oral, diretamente na boca ou misturado com a comida ou ao petisco favorito.

Efeitos e Benefícios do CBD

Infelizmente ainda não existem muitos estudos científicos publicados sobre os benefícios do CBD para saúde dos cães e gatos.

Em alguns países, o uso do CBD terapêutico para humanos é legal há alguns anos e são muitos os relatos de cães e gatos que apresentaram melhora de quadros como:

Artrite – dor articular

Dor neuropática (nervos)

Inflamação intestinal

Epilepsia e convulsões – controle e diminuição de medicamentos controlados, muitos estudos estão sendo realizados para confirmar.

Ansiedade – a propriedade mais estudada do CBD é sua capacidade de promover o relaxamento, esse efeito é observado tanto em humanos quanto nos nossos pets.

Náusea (enjôo) e estimulante do apetite – pacientes submetidos aos tratamentos quimioterápicos (entre outros casos) frequentemente apresentam vomitos e falta de apetite.

Efeitos colaterais do CBD

Como não existem 2 indivíduos iguais, sejam eles cães, gatos ou humanos, os animais podem reagir de maneira diferente ao CBD.

O principal efeito colateral do CBD é a possibilidade de deixar seu animal um pouco mais letárgico do que o habitual.

Normalmente, os efeitos colaterais são inexistentes ou extremamente leves.

CBD para venda: um alerta

Embora a popularidade dos produtos de CBD venha crescendo, precisamos alertar que nem todos os CBDs são produzidos da mesma forma. O CBD ainda não é controlado e regulamentado de forma precisa. Portanto, é totalmente possível que os produtos de CBD que você encontra disponíveis não sejam exatamente o que você está esperando.

Certifique-se de que o produto é 100% natural, testado e certificado por um laboratório que lhe dirá exatamente quanto de CBD contém em seu produto.

É fundamental consultar um(a) veterinário (a) em relação à indicação e dose adequada de CBD para seu animal de estimação.

No Brasil ainda não encontramos produtos nas prateleiras das petshops, à base de CBD. Só é possível através de formulações controladas em farmácias especializadas.

Em muitos países da Europa e dos EUA , existem petiscos, cápsulas, óleo, entre outras formulações disponíveis para a venda.

Vale ressaltar que cães e gatos só podem tomar o CBD derivado da planta de cânhamo. Produtos que são ricos em THC, como a maconha recreativa ou até mesmo a medicinal, podem intoxicar os animais!

Portanto, nunca ofereça maconha para seu cão ou gato, de nenhuma maneira!

Não deixe ele comer nem nunca permita que assoprem fumaça nem vapor na direção do seu animal pensando que isso o ajudará.

É bastante provável que brevemente tenhamos estudos publicados com todas as indicações, recomendações, cuidados e melhores aplicações do uso terapêutico do CBD para nossos queridos cães e gatos.

Converse com o(a) veterinário(a) que cuida da saúde do seu animal.

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Conteúdo programático:
▪Luto
▪Eutanásia: desafios
▪Envelhecimento e finitude de cães e gatos
▪Comunicação de notícias difíceis
▪Sofrimento emocional do médico veterinário

Endereço: Univeritas
Rua Marques de Abrantes 55, Flamengo – RJ
Anfiteatro 1°andar

Data: 24/08/2019

Horário: 09h às 17h

Credenciamento às 08h30

Para se inscrever, clique no link abaixo:

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Apoio:

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Informações para melhorar a vida do seu cão e/ou gato e da sua família, em boletins de aproximadamente 1 minuto.

Também é possível assistir os vídeos gravados semanalmente, com todo conteúdo.

https://www.youtube.com/user/sulamericaparadiso/featured

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Todos nós já vimos algum cachorro fantasiado, de roupinha ou de chapéu.

O que você acha?

Fofinho? Engraçado? Ridículo?

Será que o animal está gostando?

Somos todos diferentes e os animais também.

Há os que gostam, aqueles que nem se incomodam, outros que detestam e fazem de tudo para retirar a fantasia ou até ficam paralisados e se transformam em estátuas.

O mais importante é respeitar seu animal.

Se ele parece gostar ou não se incomoda, certifique-se que a fantasia é segura. Ela não pode soltar pedaços de tecido ou botões. Eles podem ser engolidos e causar uma obstrução gástrica ou intestinal – emergência veterinária no Carnaval, nem pensar!

O tecido também não pode ser muito quente e a fantasia não deve estar apertada – o ideal e testar: deve caber 2 ou 3 dedos entre ela e o corpo do animal.

No caso dos gatos, esqueça! Eles possuem a sensação tátil muito desenvolvida e não suportam nada sobre o corpo. Já passei por algumas situações em que o gato usava uma roupa (cirúrgica ou de inverno) e ficava absolutamente imóvel ou desconfortável rodando, pulando, andando de ré até alguém retirar a roupa dele.

A roupa ou acessório também podem atrapalhar a linguagem corporal do animal. O movimento de orelhas, a posição do corpo e da cauda dizem muito sobre as emoções dos animais (clique aqui para saber mais).

Para saber mais sobre roupa cirúrgica, clique aqui.

Eu confesso que não gosto muito,  eles ficam mais leves e confortáveis sem nada (já bastam os pelos neste calorão!).

Mas é claro que um adereço na cabeça ou no pescoço podem deixar o cão até prosa da sua beleza!

Se você e seu cão curtem o Carnaval, divirtam-se!

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Se você está sentindo muito calor, imagine seu cão ?

Quando a temperatura aumenta, precisamos tomar alguns cuidados com os cães.

Vocês já perceberam que  eles não suam como nós?

Eles não conseguem perder calor através do suor, porque tem o corpo coberto por pelos. Eles precisam arfar e trocar o ar quente e umido pelo ar mais frio que é inspirado. Por isso ficam tão ofegantes.

Todo aquele líquido que pinga do focinho e língua deles não é suor! Sua função é somete proteger e hidratar as mucosas.

Quando a temperatura aumenta, os passeios devem ser em horários mais frescos e sempre pela sombra.

Nós usamos sapatos para sair na rua, mas os cães não! Se o chão estiver muito quente, as “almofadinhas” das patas podem queimar. Um bom teste é apoiar as palmas das mãos no chão – se estiver queimando, não leve seu cão para passear!

Se a temperatura estiver muito alta e o animal estiver se exercitando, pode ocorrer um quadro grave chamado intermação.

Se o seu cão se recusar a andar, estiver cansado e muito ofegante, faça uma pausa – na sombra – ofereça água e molhe a cabeça, pescoço, peito e virilhas dele com água fria. Só retome a caminhada se ele estiver se recuperado.

Alguns cães não conseguem perceber a gravidade do quadro e continuam seguindo seu humano e o quadro de intermação pode agravar muito e até levar a morte.

Inicialmente o animal fica extremamente ofegante, com a língua e gengivas pálidas e baba bastante. Se a situação agravar, as mucosas podem até ficar cinza-azuladas indicando uma situação realmente de risco. O corpo do cão fica mole e incoordenado e se a temperatura corporal exceder os 41ºC, podem ocorrer alterações na coagulação sanguínea levando a danos no cérebro, rins, coração e pulmões. Infelizmente muitos animais apresentam convulsões, entram em coma e não resistem.

A obesidade também é um fator agravante, pois ela afeta a termoregulação, dificultando a perda de calor do corpo.

Algumas raças também apresentam mais dificuldade em perder calor e atingir a homeotermia (equilíbrio da temperatura).

Algumas são extremamente peludas como o husky siberiano, o chow chow e o akita esta pelagem é preparada para suportar temperaturas muito frias.

Os animais de “cara achatada” (braquicefálicos) não conseguem arfar de forma eficiente para resfriar o corpo. São os buldogue franceses, pugs, buldogues e também os gatos persas.

Os animais de pele muita clara (cor de rosa) e pelos brancos podem sofrer queimaduras de sol e até desenvolver cancer de pele.

Há inclusive a indicação de aplicar protetor solar nas orelhas e focinhos de alguns animais.

É fundamental manter sempre água fresca à vontade.

Ah, não se preocupe se ocorrer uma diminuição no apetite do seu animal nos dias mais quentes. Também é normal que eles prefiram comer à noite.

Teoricamente os pelos servem como isolante térmico, tanto para o frio como para o calor. Pensando assim, não seria interessante tosar os animais no verão, mas é muito comum após a tosa de um bicho peludo notar que ele parece se sentir mais leve. Acredito que as famílias devem fazer um teste para avaliar se o animal demonstrou estar mais ou menos confortável após a tosa.

A pelagem também serve para proteger a pele de queimaduras solares e picadas de insetos.

Você já deve ter percebido que os animais perdem bastante pelo assim que começa a esquentar. É como se eles se preparassem para usar um casaco mais leve durante o verão.

Mas quando o calor é intenso e o cão é muito peludo, a tosa pode até ajudar.

Mas é fundamental tomar cuidado para a temperatura no momento da tosa  não ficar insuportável para o cão e para o tosador. Se precisar usar mordaça, atenção! Ela pode limitar a abertura da boca dificultando a perda de calor.  Existem modelos que impedem a mordedura, mas  o cachorro abre a boca completamente (tipo cestinha). Para saber mais sobre tosa, clique aqui.

  • Nunca deixe seu animal sozinho no carro. A temperatura pode atingir níveis altíssimos e ele pode não suportar.
  • Os cães que gostam de água podem se molhar sempre que possível, mas evite usar sabão ou shampoo mais que uma vez por semana. Também é importante secar a pelagem!
  • O verão é a estação das pulgas – previna a infestação regularmente. Saiba mais clicando aqui.
  • Cuidado com piscinas. Muitos cães pulam dentro, mas não sabem sair. Eles são capazes de nadar, mas se estiverem exaustos, podem se afogar. Cubra ou cerque a piscina para evitar acidentes. Se você deixa seu cão entrar na piscina, instale uma escada que permita a saída dele, quando quiser. Saiba mais clicando aqui
  • Se o seu cão tem a pelagem curta, borrife água fria nele durante o passeio! Isso se ele gostar, é claro.

Os gatos se expõem menos a estes riscos porque vivem dentro de casa ou quando saem, escolhem sempre andar pela sombra!

Eles costumam até gostar do calor!

Eles comum observá-los deitados sob o sol, sobre aparelhos que esquentam (monitor, TV etc) mesmo neste calorão.

Mas também existem as exceções, muitos gatos escolhem deitar no chão frio e dormem de barriga para cima, parecendo que estão refrescando a barriga…

 

 

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