No dia 21/12/2017, conversamos sobre animais para adoção, medo de fogos e conhecemos a linda história do cão Artur.

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Clique aqui para assistir a matéria sobre um cão que trabalha num crematório para ajudar a confortar as famílias enlutadas

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Este ano eu gravei uma entrevista para o Dr. Alexandre Figeuiredo do Blog, Dicas Boas pra Cachorro, sobre como ajudar os animais que sofrem com os barulhos de fogos.

Confira o vídeo:

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Quem tem gato já deve ter ouvido falar das doenças renais e da necessidade de garantir que eles bebam o máximo de líquido possível, certo?

É verdade, os gatos tendem a sofrer de problemas no sistema urinário e de fato devemos estimular que eles bebam muito líquido.

Um gato deve consumir idealmente entre 30 a 60 ml de água por kilo de peso, por dia.

Não é costume medir a quantidade que eles bebem e existe uma variação grande de acordo com a alimentação.

Mas porque os gatos bebem menos água do que deveriam?

Na natureza, os gatos fazem pequenas refeições, várias vezes ao dia.

São as presas que eles caçam –  insetos, pássaros, roedores e outros pequenos animais.

Estas presas têm o corpo constituído pricipalmente de água! Assim como nós humanos e os gatos.

Quando os gatos caçavam, grande parte da necessidade de ingerir líquidos era consumida na alimentação.

Provavelmente por este motivo, eles não têm o hábito de beber muita água.

Esta situação se agrava quando os gatos comem somente ração seca.

Por estes motivos nós precisamos oferecer e estimular que os gatos bebam o máximo possível.

Temos algumas estratégias para atingir nosso objetivo:

  • oferecer alimento úmido, todos os dias
  • gatos preferem água limpa, fresca e de prefrência, corrente! Considere oferecer uma fonte para seu(s) gato(s)
  • os potes transparentes permitem que eles tenham a certeza que a água está limpa
  • os potes de boca larga permitem que eles bebam água sem encostar os bigodes nas bordas
  • os potes cheios até a boca agradam bastante!
  • gatos podem ter medo ou não gostar de frequentar alguns cômodos da casa (perto de um outro animal ou da máquina de lavar, por ex.) – posicione o bebedouro em um local que ele se sinta seguro
  • evite posicionar o pote de água ao lado do pote de comida ou da caixa sanitária – o cheiro pode influenciar a avaliação de que a água está limpa
  • considere espalhar vários potes pela casa, especialmente se você tem mais de um gato ou se algum dos seus animais apresenta alguma doença urinária
  • ofereça gelo, dentro e fora do pote – alguns gatos adoram e até brincam com ele

Se o seu gato só come ração seca, ele precisa beber mais água.

Se ele come também alimentos úmidos, ele provavelmente vai beber menos.

Não é difícil pesar o gato e depois medir quantos mililitros (ml) têm no pote dele.

Basta anotar a hora que o pote foi enchido e medir quanto tinha no pote 12 ou 24 horas depois.

Também é importante observar se seu gato está urinando todos os dias e se esta urina tem o aspecto normal (coloração, cheiro).

Qualquer alteração deve ser checada.

Existem vários problemas urinários, hormonais e metabólicos que podem causar alterações na frequência e características da urina.

Nestes casos é fundamental que o gato receba atendimento veterinário.

A cultura popular e os desenhos animados mantém a crença que os gatos devem beber leite.

Mas muitos gatos apresentam fezes líquidas quando tomam leite.

Isto porque o açucar do leite da vaca, a lactose, não é bem digerido por gatos adultos (assim como muitos seres humanos).

Se o seu gato ama leite e quase não bebe água, podemos tentar diluir este leite ao máximo.

Se os eu gato gosta de beber água do vaso sanitário, mantenha a tampa fechada!

O ideal é oferecer água fresca, limpa e de preferência corrente.

Mas evite oferecer água na torneira – o planeta agradece e evitamos condicionar o gato a nos “exigir” abrir a torneira sempre que nos aproximamos da pia.

Existem muitos tipos de fontes no mercado – da mais cara a mais barata – e também muitos tutoriais ensinando a fazer uma fonte, usando uma simples bomba de aquario e pote de sorvete de 2 litros.

 

 

 

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Gatos têm sete vidas?

Claro que não!

Quem dera…

Mas de onde veio esta crença?

A agilidade, rapidez e capacidade de se livrar de encrencas faz com que os gatos pareçam ser imortais ou pelo menos muito resistentes.

Por que o número sete?

Porque 7 é um número de sorte no Brasil.  Em alguns países, o 9 é o número considerado de sorte e nestes locais, a lenda diz que os gatos têm nove vidas.

Outra teoria diz que a rainha egípcia com cabeça de gato (Bastet) tinha 9 vidas e concedeu este dom aos gatos.

Os ossos, músculos e até as orelhas do gato são perfeitamente desenhados para que ele se aprume durante uma queda e (quase) sempre caia de pé.

Mas esta habilidade não garante que eles não se machuquem!

Já atendi muitos gatos que caíram da janela, ficaram presos em motores de carros, foram atropelados, e uma infinidade de acidentes…eles sofrem, ficam realmente machucados.

Como a maioria dos animais, eles nem sempre demonstram sua dor e sofrimento. Ficam quietos, se entocam, não choram de dor.

Gatos também são muito resilientes.

Por terem todas estas características, muitas vezes são negligenciados e recebem menos atenção do que deveriam.

Os gatos não são suicidas, eles são curiosos e acabam se acidentando.

Às vezes é o sono que fica mais profundo e o gato se desequilibra no parapeito da janela. Outra situação comum é aquela esticadinha para alcançar uma borboleta e…cataploft!

Gatos precisam de cuidados e proteção.

Esta responsabilidade é nossa, dos humanos.

  • é fundamental proteger as janelas com telas, ou mantê-las fechadas
  • a castração é um ato de amor e cuidado
  • atendimento veterinário, pelo menos 1 vez ao ano
  • alimentação de qualidade
  • controle de pulgas e outros parasitos
  • brincadeiras, escovação
  • amor e carinho…esta é a parte mais facil!

Gatos não têm muitas vidas, mas podem ter uma vida longa (quase 20 anos!) e feliz!

Para saber mais sobre gatos, clique nos links:

Dor em cães e gatos

Gatos e janelas

Castração

Pulgas

 

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Na minha experiência como veterinária há mais de 20 anos, posso afirmar que a família brasileira não tem o hábito de adestrar seus cães.

Acredito que isto ocorra por uma mistura de motivos:

  • más experiências com adestradores, muitas vezes truculentas
  • falta de hábito, não víamos nossos avós adestrar os cães
  • preconceito em acreditar que um cão adestrado vira um robô, sem personalidade própria
  • falta de planejamento – começar cedo, assim que o filhote chega é a melhor opção
  • cães que quase não saem de casa – não são expostos a situações novas, desafiadoras
  • falta de respeito com as pessoas que têm medo de cães
  • pouca ou nenhuma fiscalização/responsabilidade – cães sem coleira e guia passeando na rua, animais invadindo os quintais dos vizinhos, pulando muros etc

Está na hora desta situação mudar!

Cães que aprendem a se comportar podem nos acompanhar em parques, programas em família, festas, viagens, ter acesso a casa toda, conviver com a família e visitas além de ser um aprendizado muito divertido para os cães e para os humanos!

Mas…como adestrar?

Existem muitas técnicas, algumas melhores outras piores.

Felizmente, a ciência já provou que os cães não precisam e não devem ser punidos para aprender.

Quando falamos sobre punição, normalmente nos referimos a punição positiva.

Punição positiva é um conceito técnico que significa adicionar alguma ação que faça o comportamento do cão diminuir, como enforcadores, trancos na coleira, “cutucadas”, gritos ou até mesmo obrigar o cachorro a ficar de barriga para cima (conhecido como “alpha roll“).

Este tipo de punição é extremamente desagradável/dolorosa para o cão e desnecessária para o processo de aprendizado.

O risco do cachorro desenvolver medo, ansiedade, agressão e viver numa situação de estresse é muito alto.

Também é bastante comum o cão associar a punição ao seu dono/tutor e passar a ter medo dele.

Os estudos provam que os métodos que usam premios, carinhos e brincadeiras são eficazes e muito melhores para o bem estar dos animais.

O objetivo é ensinar o cão sem puní-lo!

A força do hábito costuma prevalecer e mesmo sem perceber as pessoas perdem a calma.

Gritar, puxar, usar coleiras enforcadoras (gostaria de não falar em bater, mas infelizmente a nossa realidade é esta) e perder a cabeça não ajuda ninguém a aprender nada – só aumenta o nível de estresse de todos os envolvidos.

Numa situação difícil quando o cachorro está latindo e pulando, gente gritando, o melhor a fazer é manter a calma.

Gritar mais só piora a situação. Respire fundo, tente agir com tranquilidade.

Não vai ser num clima de loucura que seu cão vai aprender a sentar para receber uma visita, por exemplo.

Num primeiro momento, os treinamentos precisam acontecer em locais calmos, seguros e conhecidos pelo cão.

Os momentos do treino também precisam ser controlados, não deve haver distrações como pessoas, barulhos e cães desconhecidos interferindo.

O cão deve ser elogiado sempre que se comportar bem.

Podemos falar de forma doce, oferecer um alimento especial, fazer um carinho e/ou oferecer um brinquedo querido.

Usando este método, eles demonstram elevados níveis de obediência e desenvolvem poucos problemas comportamentais.

Depois que o cão já estiver entendendo e atendendo os comandos, é a hora de começar a usá-los em situações mais desafiadoras, como na hora de sair para passear, por exemplo.

O objetivo é o cachorro aprender a controlar a ansiedade, aprender a esperar.

Desta forma ele realmente aprende a se comportar porque vale a pena, por que é bom e não porque está com medo de ser punido.

Existem muitos adestradores profissionais, métodos, livros, programas de TV e canais na internet sobre este assunto.

É importante saber escolher e evitar que nossos amados cães sejam ensinados como antigamente.

Já falei aqui sobre o “Mito da dominância”, os cães não precisam ser submissos aos humanos, nós não somos da mesma espécie! Para saber mais, clique aqui.

Eles nos amam e respeitam, mas não porque se sentem ameaçados e sim porque aprenderam que esta convivência vale a pena.

Este assunto é vasto…prometo voltar a este tema.

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Dia 27 de Outubro de 2017, conversamos no Programa sobre as características dos vira-latas, castração e lar temporário.

Fomos premiados com a linda poesia de Braulio Bessa, sobre os vira-latas.

Veja os links:

Lar temporário e vira-latas

Castração

Cordel do Braulio Bessa – poesia com rapadura

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Chamamos de cegueira a perda total da visão, nos 2 olhos.

A diminuição da acuidade visual pode ocorrer por diversos motivos, oculares e neurológicos.

Quando os cães e gatos apresentam alguma diminuição na visão, raramente percebemos.

O olfato e a audição destes animais são tão poderosos que eles costumam compensar a dificuldade visual. Em humanos também funciona assim.

A grande diferença é que nós, humanos, usamos a visão como principal sentido, ela nos orienta no espaço.

Os cães e gatos se orientam através do olfato, da audição e também pela visão.

Nos sentimos muito mal e sofridos quando percebemos que nosso bicho de estimação está ficando cego. É normal nos sentirmos assim, mas não é tão grave.

Eu costumo comparar um cão ou gato cego, a um ser humano sem olfato. É claro que perdemos alguns estímulos da vida, mas conseguimos viver bem.

Quando a perda da visão ocorre em somente um olho, a maioria dos animais vive normalmente. Em geral, a família deste animal nem percebe! A não ser que haja alguma alteração na estrutura do olho (tamanho, cor, secreção).

Quando a perda da visão ocorre gradualmente, como ocorre com a maioria dos idosos, os animais costumam memorizar o ambiente que vivem e se locomovem normalmente. Eles sabem aonde está a água, a comida e nem esbarram nos móveis! É impressionante!

É neste momento que precisamos tomar alguns cuidados:

  • evite trocar móveis de lugar
  • não deixe objetos grandes (malas, caixas) no caminho normal do seu bicho de estimação
  • use uma colonia com cheiro suave para marcar os obstáculos
  • o local de descanso (caminha, quarto) também pode ser “marcado” com um cheiro diferente
  • evite trocar os produtos de limpeza da casa (mesmo cheiro sempre, facilita a compreensão)
  • coloque barreiras de proteção em escadas, piscinas, varandas ou qualquer lugar que o animal possa cair e se machucar
  • facilite o acesso à agua e comida
  • utilize pisos diferentes como capachos, tapetes de borracha ou passadeiras nas soleiras das portas – o animal vai perceber aonde está pelo contato das patas

As causas da diminuição da visão podem ser muitas (doenças da córnea, da retina, do nervo óptico, uveíte, catarata,  glaucoma, alterações neurológicas entre outras).

É fundamental a definição do diagnóstico para realizar o tratamento adequado.

Nem sempre a catarata (opacidade do cristalino, aspecto azulado nos olhos, comum em idosos) deve ser tratada cirurgicamente, depende do estado geral do animal e se ele vai responder bem à cirurgia.

Se seu cão ou gato estiver coçando, esfregando e passando a pata no(s) olho(s), cuidado! Ele pode estar sentindo dor e agravar a lesão!

Os animais não têm noção da força e acabam se machucando e agravando o quadro.

Pode ser necessário usar um colar Elizabetano para proteger os olhos (saiba mais clicando aqui).

É fundamental que o animal seja avaliado por um/a veterinário/a com experiência em oftalmologia.

Olha que ideia incrível e fácil de fazer!

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Veja estes links para sites que ensinam a fazer esta “engenhoca” para cães cegos:

* How to Make a Collar for a Blind Dog | eHow UK

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Dia 11 de outubro, conversamos no Programa sobre como preparar cães para trabalhar como guia de cegos e maus tratos ao animais.

Veja nos links:

Maus -tratos

Guia de cegos

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Os cães adoram ganhar petiscos e nós adoramos dar, não é mesmo?

Mas você sabia que se o seu cão “trabalhar” para ganhar este petisco ele vai ficar mais feliz ainda?

Uma pesquisa da Swedish University of Agricultural Sciences provou que os cachorros ficavam muito mais animados, abanando mais o rabo e mais ativos quando este petisco era oferecido como “pagamento”, quando os cães trabalhavam e mereciam recebê-lo, ao invés de simplesmente ganhar “de graça”.

Todos gostamos de completar uma difícil tarefa e alcançar um objetivo.

Sentimos orgulho e satisfação e uma grande sensação de bem estar.

Os cães também!

Tarefas simples, como sentar, deitar, dar a patinha devem ser executadas antes do seu cão receber um prêmio.

Outra maneira muito fácil e prática de estimular seu cão, é pedir para ele executar alguma tarefa, algum comando antes de alimentá-lo, colocar a coleira para passear, jogar uma bola…desta maneira ele aprende a prestar atenção em você e a controlar a ansiedade – muito comum nos cães!

Mas é importante tomar cuidado com o tipo de petisco oferecido.

Se o seu animal apresenta alguma restrição alimentar (alergias, doença renal, diabetes etc) converse com o/a vet. dele e peça orientação.

Se ele estiver acima do peso também é importante escolher opções com poucas calorias. (Clique aqui para saber mais)

Eu recomendo oferecer pequenos pedaços (mínimos mesmo, do tamanho da unha do seu dedo mindinho) várias vezes ao invés de entregar um pedaço grande, uma vez só.

O cão fica feliz em ser premiado e engole o pedaço em 1 segundo!

Vale mais a pena partir o alimento em pequenos pedaços e se dedicar mais tempo a treiná-lo e agradá-lo do que oferecer um pedaço grande, uma vez só.

Existem muitas opções de petiscos nas petshops, algumas mais naturais outras repletas de corantes!

Os animais têm preferências, assim como nós! Alguns amam os biscoitos crocantes e doces, tipo biscoito de maizena, outros preferem os mais macios e com sabor mais salgado.

Existem várias receitas, fáceis de fazer em casa, fora a opção de oferecer frutas, legumes, entre outras (clique aqui para algumas receitas).

Diversifique, experimente!

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Se você tem um gato peludo, já deve ter pensado ou ouvido falar em tosá-lo, especialmente quando a temperatura começa a subir.

Mas será que a tosa realmente ajuda o gato a sentir menos calor?

Será que eles gostam?

Para nós, parece muito desconfortável usar um casaco peludo quando está calor, e com a melhor das intenções muitas famílias tosam seus gatos.

A estrutura dos pelos dos gatos é bastante diferente dos nossos cabelos, são camadas que tem a função de ajudar a regular a temperatura do corpo, tanto no frio, quanto no calor.

Os pelos também protegem os gatos de possíveis queimaduras de sol.

Gatos de pelos brancos correm o risco de desenvolverem cancer de pele, se expostos ao sol. As áreas mais sensíveis são as pontas das orelhas e a face. Preste atenção se aparecerem manchas rosadas e /ou feridas nestas regiões.

É fundamental manter os pelos dos gatos desembaraçados. Gatos de pelos muitos longos tendem a formar verdadeiros bolos de nós no pelo.

Nestes casos, pode ser importante tosar para retirar os nós. Costuma ser muito incomodo e doloroso desembaraçar tudo com pente e/ou escova.

O ideal é escovar os gatos diariamente para evitar a formação de nós.

A escovação também é muito útil para massagear, inspecionar e estimular a circulação da pele dos gatos. Também é uma ótima maneira de evitar que muitos pelos caiam pela casa. Basta observar o bolo de pelos que retiramos com a escova.

Mas se o seu gato precisa ser tosado, tome alguns cuidados:

  • chame um profissional – o risco de acidentes é muito grande! Já vi muitos casos de cortes e queimaduras (a lâmina da máquina esquenta!)
  • considere realizar a tosa em casa – gatos costumam detestar sair de casa e ficam muito estressados
  • se o seu gato sair de casa e você tiver outros gatos gatos, atenção na hora do retorno! Os gatos podem estranhar e até brigar com o gato que saiu. Reintroduza ele com calma (para saber mais, clique aqui).
  • deixe pelo menos 1 centímetro de pelo – a pele fica mais protegida e diminuímos o risco de irritar demais a pele

Para saber mais sobre tosa, clique aqui.

 

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