O envelhecimento predispõe os animais a desenvolver algumas doenças, o corpo já não responde bem às necessidades do dia-dia.

Se estivermos atentos, podemos prevenir que as doenças se instalem, ou se agravem.

Um exame clínico de rotina no animal idoso é fundamental.

As principais alterações são:

  • Artrite – os animais raramente reclamam de dor, mas a dor articular é muito comum nos cães idosos. Em geral, eles diminuem a atividade, não conseguem mais subir e pular como antes e podem ficar desconfortáveis na mesma posição, inquietos. O controle da dor é possível através de medicação e acupuntura. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/artrite/
  • Dentes – a formação de placa bacteriana e cálculo dentário (tártaro) é muito frequente. É possível prevenir durante toda vida através da escovação e alimentação adequada. O tratamento deve ser realizado por um veterinário capacitado. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/mau-halito/
  • Nutrição – a alimentação do idoso deve ser adaptada. Existem rações destinadas aos idosos, em geral, são chamadas de “senior”. A obesidade é muito comum e além de predispor a outras doenças, diminui a longevidade (saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/obesidade-em-caes-e-gatos/). Nem todo animal idoso é obeso, alguns são muito magros e perdem massa muscular com a idade. Os animais com doenças específicas devem se alimentar com rações indicadas, disponíveis no mercado. Converse com o veterinário do seu animal.
  • Doença Renal – doença metabólica mais comum em gatos idosos. Com diagnóstico precoce (só possível através de exames de sangue) podemos prevenir o agravamento e oferecer qualidade de vida e longevidade. Por esta razão recomendamos exames de sangue rotineiramente a partir de determinada idade (depende do porte do animal – saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/tabela-idade-4/)
  • Doenças Endócrinas – o hiperadrenocorticismo (doença de Cushing) e o hipotireoidismo são as mais comuns nos cães. Na primeira, a quantidade de cortisol secretada é excessiva resultando em diversas alterações no animal. Já o hipotireoidismo é a baixa atividade da glândula tireoide. Existe tratamento, que melhora muito a vida dos animais.
  • Coração – doenças valvulares, aumento cardíaco, dirofilariose. Se precocemente detectadas, são tratadas ou controladas.
  • Olhos – assim como nós, a visão dos animais piora com a idade. Além da perda da acuidade, há muitos casos de catarata, diminuição da lubrificação ocular (olho seco) e consequente ceratoconjuntivite seca. A catarata pode ser operada, mas preferencialmente em animais mais jovens. Consulte um oftalmologista veterinário.
  • Tumores na Pele – os nódulos, massas e verrugas são muito comuns nos cães idosos. O veterinário deve avaliar (através de exames citológico ou biopsia) a necessidade de remoção cirúrgica dependendo da localização, tamanho e incômodo. Se não retiradas devem ser monitoradas (observar se aumentam e/ou se modificam).
  • Câncer – existe tratamento para alguns tipos de câncer, nem todos são fatais.. É fundamental fazer o diagnóstico o mais cedo possível. O prognóstico depende do tipo, da localização e da presença ou não de metástase (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/animais-tem-cancer/).
  • Incontinência Urinária – animais idosos podem se tornar incapazes de  controlar a urina, eliminando pequenos ou grandes volumes quando dormem. O tratamento pode ajudar e também é possível adaptar “fraldas” para oferecer conforto e higiene.
  • Problemas Reprodutivos – a próstata, os testículos, os ovários, mamas e útero podem apresentar problemas nos animais idosos. Na maioria das vezes é necessário realizar a esterilização cirúrgica para tratar. A castração precoce previne estas patologias e o risco maior de uma cirurgia num animal idoso.
  • Disfunção Cognitiva e Comportamento – assim como nós, os animais tendem a ficar mais solitários, impacientes e irritáveis. As vezes, eles erram o local determinado para defecar e urinar, latem ou miam demais e  chegam a ficar encurralados em locais da casa que eles sempre conhecerem (EX: entre a parede e o armário). É possível prevenir o aparecimento destes sintomas com medicação e exercícios. Converse com seu veterinário. Saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/disfuncao-cognitiva-canina-alzheimer-canino-com-a-colaboracao-da-dra-liliane-pantoja/
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Alguns animais têm muito medo de barulhos altos como fogos, trovão e já publiquei aqui um texto sobre esta questão (para saber mais, clique aqui).

Mas, e quando o cachorro tem medo de outras situações como passear na rua ou andar de carro, por exemplo?

Como fazer?

O cão pode expressar o medo de diferentes maneiras: tentativas de fuga, sinais corporais e faciais, respostas fisiológicas como aumento das frequências cardíaca e respiratória, tremores musculares, urinar, defecar e esvaziar o saco anal (eles liberam uma secreção fétida oriunda da glândula ao lado do ânus). Alguns animais podem até “virar estátua – congelar” de tanto medo.

Sempre procuramos entender o motivo, a origem do medo. Mas nem sempre conseguimos descobrir…

Os filhotes precisam ser socializados e expostos a diferentes estímulos (barulhos, pessoas, animais) nas primeiras semanas de vida (3 semanas até os 4 meses, aproximadamente) para não demonstrarem medos exagerados mais tarde.

A restrição aos passeios, (antes de completar o esquema de vacinação aproximadamente aos 4 meses – saiba mais, clicando aqui), atrapalha bastante a socialização.  Por este motivo eu recomendo que os filhotes  recebam muitas visitas, de cães saudáveis, homens, mulheres, crianças e outros animais, e se possível até passearem na rua, mas sempre tomando cuidado para o animal não pisar no chão (leve-o no colo, carrinho etc.).

Os animais que experimentaram alguma situação desagradável também podem fazer uma associação e ficar medrosos, como um trauma.

Exemplo: na primeira viagem de carro o cachorro fica enjoado e associa esta sensação desagradável ao carro.

Outro exemplo: ficar sozinho em casa durante uma tempestade.

Se o seu cachorro é medroso, devemos ajudá-lo.

Não ajuda em nada, rotular este animal como bobo, estúpido ou  fraco.

O medo tem tratamento e este animal precisa da nossa ajuda.

Alguns casos podem precisar de medicação, mas a grande maioria  pode ser resolvido com a dessensibilização.

A dessensibilização é a técnica de expor o animal aquilo que ele tem medo, de maneira gradual.

Se o animal tem medo de andar de carro, devemos acostumá-lo a entrar no carro parado e brincar e/ou alimentá-lo lá dentro. Enquanto ele estiver relaxado, elogie bastante.

Se ele tensionar, ignore-o. Aumente o desafio aos poucos. Se ele estiver bem dentro do carro parado, ligue o motor. Em seguida ande pequenos trechos.

Se o cachorro só anda de carro para ir a programas que ele não gosta, como ir ao veterinário tomar vacinas, por exemplo, experimente levá-lo para um parque!

O maior agravante do medo dos cães é a maneira que nós humanos lidamos com esta situação.

Para nós, é importante confortar e acalmar uma pessoa com medo.

Mas os cães entendem esta nossa reação como um reforço, é como se estivéssemos dizendo: Muito bem! Assim que eu gosto! Sinta bastante medo!

Pode parecer cruel, mas devemos ignorá-los quando sentem medo.

Se ele precisar se esconder atrás de você ou de um móvel ou se quiser acessar um cantinho escondido da casa, podemos e devemos ajudá-lo. Oferecer um ambiente seguro e tranquilo é diferente de fazer carinho e pegar no colo.

Também é importante demonstrar segurança. Comporte-se de maneira confiante: uma pessoa com medo pode levar o animal a sentir medo também!

Se o seu cão tem medo de passear na rua, ofereça alguma sensação prazerosa (os petiscos costumam funcionar bem) ao colocar a coleira e continue oferecendo a cada “2 passos” do seu cão em direção à rua.

Elogie-o bastante e ignore os sinais de medo. Se ele recuar, volte um pouco e comece novamente.

Se depois de tentar estas técnicas, o seu cão ainda sentir muito medo, procure ajuda veterinária.

Alguns animais podem precisar de ajuda medicamentosa, mas nunca use nenhum remédio sem orientação profissional.

Os calmantes podem causar efeito reverso (excitação) em alguns animais e produzir efeitos colaterais graves.

Algumas terapias podem demorar para causar o efeito desejado e o tratamento precisa ser iniciado com meses de antecedência.

É fundamental fazer exames para avaliar a saúde do animal antes de usar medicações.

 

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Uma iniciativa maravilhosa que deve ser divulgada.

Muitos animais podem precisar de ajuda para se locomover.

A causa pode ser um acidente, uma má formação, sequela de doença neurológica entre outras.

Alguns animais se evoluem muito bem, fazem fisioterapia e recuperam os movimentos.

Outros, infelizmente, não.

É fundamental avaliar cuidadosamente se o animal vai se beneficiar da ajuda do carrinho e esta avaliação deve ser feita por um(a) veterinário(a).

Um coração enorme, uma cabeça criativa, mãos de professor Pardal, enfim, uma pessoa muito generosa oferece esta ajuda a quem precisar.

André Gondim, criador do Projet Reciclando Patas, www.projetoreciclandopatas.com.br é esta pessoal especial!

Após avaliar se o seu animal pode se beneficiar, entre em contato com o projeto.

Vale ressaltar que a adaptação ao corpo do animal pode ser difícil e causar lesões na pele.

Dificilmente os animais idosos que sofrem com dores articulares se adaptam bem ao carrinho, até mesmo porque eles precisam de força nas patas dianteiras para se adaptarem. Mas não desista! Sempre podemos ajudar nossos cães a se sentirem melhor!

Para saber mais sobre idosos, clique aqui.

 

 

 

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Quase toda criança gosta de bicho e elas são as primeiras a insistirem a ter um animal em casa.

As promessas são muitas, mas será que elas vão realmente ajudar a cuidar, é possível contar com elas?

As crianças podem ajudar muito no dia dia dos animais de estimação, mas os adultos precisam saber que a responsabilidade é deles.

Na hora de levar ao veterinário, pagar as despesas, tomar uma decisão difícil e planejar o que fazer na hora de uma viagem, são os adultos que se responsabilizam.

Os animais não são descartáveis! Uma vez na nossa família, a responsabilidade é nossa.

Vale pensar, refletir e negociar bastante.

Se a decisão está tomada e hora de planejar:

se a paixão da família são os cães, que raça escolher? Vocês adoram cachorros, mas ninguém tem tempo para nada, será que não é melhor ter um gato?

Existem raças mais calmas (golden retriever, west highland white terrier, setter, labrador, poodle, bichon frisé, airedale, shih tzu, boxer, collie, pug, spitz alemão, whipet), mas não temos nenhuma garantia que animal escolhido será tolerante.

Precisamos ensinar as crianças que os animais não são brinquedos e não estão a disposição delas o tempo todo.

É fundamental respeitar os limites dos animais e deixá-los dormir, descansar e evitar que sejam puxados e apertados o tempo todo.

Existem indivíduos de diferentes temperamentos, independente da raça. É possível ensinar ao animal a ser mais paciente e associar a presença da criança a sensações prazerosas. Quanto mais cedo ele tiver contato com crianças, melhor! Pergunte a pessoa que vai te doar ou vender o animal se ele esta habituado ao contato com diferentes pessoas, barulhos e situações.

Os filhotes devem ser sociabilizados a partir de 3 semanas de vida! Faz toda diferença na forma com que eles vão lidar com os desafios da vida.

Eu sou fã dos vira-latas (tanto cães como gatos) e acredito que a escolha do filhote é até mais importante que a raça. Observe a ninhada e prefira o animal mais calmo e tranquilo,  não  muito agitado, mas que esteja saudável, claro.

A convivência com os animais de estimação é muito benéfica para as crianças. Elas aprendem muito a respeito da vida e do outro:

  • Responsabilidade – dentro das possibilidades de cada criança e da idade, ela podem ser responsáveis por alimentar o animal, escovar os pelos, lembrar de dar o remédio, entre outras atividades. Assim elas aprendem a cuidar da saúde de outro ser e de si próprios
  • Comunicação – como os animais se comunicam através de sinais corporais, elas aprendem a perceber se o cão ou o gato está triste, feliz, animado, agressivo e também entendem que os animais são capazes de identificar o humor delas, de longe. Não precisa nem conversar
  • Empatia – se não houver respeito entre o animal e a criança, a relação não se desenvolve bem. Se a criança quiser brincar e o animal não quiser, ela terá que lidar com esta frustração
  • Confiança – os animais não julgam nossas atitudes, nem a nossa aparência, o seu animal gosta de você do jeito que você é! Nada melhor para fortalecer a autoestima
  • Ciclo da vida – como a expectativa de vida deles é bem menor que a nossa (cerca de 13 anos), acompanhamos a infância, a vida adulta e a velhice dos nossos animais. A dor da perda é enorme, mas ajuda a compreender que a vida é finita.

Para a relação com o animal ser tranquila e positiva, é fundamental estabelecermos regras e a família toda precisa cumprí-las.

Um exemplo: se a regra da casa é que o animal não pode subir na cama, ninguém pode deixar! É comum o filhote fofo e cheiroso poder TUDO, mas assim que cresce e vai passear na rua, não deixam mais nada. Assim ele fica confuso!! O animal não tem como entender porque um dia ele pode e outro não…

Precisamos ser consistentes e firmes, assim como a mãe gata ou cadela corrige seus filhotes. Nada de muita falação e gritos, assim, eles não entendem nada.

A relação de crianças com animais é linda e riquíssima, mas a responsabilidade também é enorme!

Pense com carinho.

 

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Mês passado tive a fantástica oportunidade de fazer um estágio no IRSEA, no sul da França.

Este Instituto privado se dedica ao estudo do comportamento dos animais e do ser humano e suas interações, especialmente no que diz respeito à comunicação química.

O principal objetivo é estudar e compreender os mecanismos responsáveis pela comunicação, mas também desenvolver métodos que permitam uma melhora no bem estar dos animais.

Semioquímica é o estudo da comunicação química, o modo de transmissão de informações mais antigo e mais amplamente difundido entre os seres vivos.

Etologia é o estudo do comportamento natural dos animais e a etologia aplicada é o tratamento comportamental, o atendimento e suas recomendações para solucionar os problemas.

O IRSEA foi criado a partir de uma ideia: interagir com o mundo dos seres vivos utilizando seus códigos, em vez de tentar usá-los para satisfazer as exigências humanas.

Esta ideia nasceu do desafio que a clínica veterinária comportamental experimenta todos os dias, em todo os lugares do mundo: melhorar e solucionar dificuldade das famílias com animais de estimação.

Durante muito tempo, o homem respondeu a essas situações conflitantes buscando forçar o animal a modificar seu comportamento, por meio de cirurgias, drogas psicotrópicas e métodos de treinamento coercitivos, que muitas vezes não resolviam o problema e levavam ao abandono ou à eutanásia dos cães e gatos.

A etotologia e a semioquímica surigiram como opções promissoras na compreensão dos animais e de possíveis meios para tratá-los.

Compreender o processo adaptativo que leva o animal a se comportar de uma maneira eficaz para lidar com o ambiente que o homem lhe oferece (nossas casas, nossa rotina) é uma estratégia possível e muito interessante.

 A partir daí, a perspectiva mudou, o animal que se comporta mal não está agindo contra o desejo do homem, mas respondendo a um dado contexto com as estratégias que sua espécie permite e de acordo com suas possibilidades individuais.

Complicado?
Eu exemplifico:
Um cachorro que está roendo os móveis de uma casa, não está querendo chatear ou se vingar de sua família humana que o deixou sozinho. Ele encontrou uma maneira de lidar com o tédio e a solidão através de um comportamento natural (e necessário) dos cães: roer!
Como ele não tinha (ou não se interessava) um brinquedo ou um osso disponível, encontrou a quina do móvel como alternativa.
A possibilidade individual se aplica quando pensamos nas experiências que aquele animal viveu. Por exemplo, se ele tem muito medo de barulhos estranhos (provavelmente porque não foi apresentado a eles quando filhotinho) e do lado de fora desta casa está acontecendo uma obra muito barulhenta, ele pode sentir muito medo e apresentar sintomas de pânico, como evacuar, babar, tremer e até tentar fugir raspando a porta de casa.
No IRSEA, existem diversos departamentos de pesquisa com engenheiros, químicos, biólogos, estatísticos e veterinários.
As pesquisas diretamente envolvidas com cães e gatos (cavalos, porcos, coelhos, e bovinos também) trabalham na identificação dos sinais químicos emitidos naturalmente pelos animais e na concepção de seus análogos, isto é, criar compostos químicos capazes de reproduzir os efeitos naturais.
Estes análogos se transformam em produtos industrializados e disponíveis no mercado para serem utilizados como novas formas de se comunicar com outras espécies. Já temos alguns destes produtos disponíveis no Brasil. Além dos estudos semioquímicos, também são realizadas pesquisas no campo celular, com o objetivo de conhecer melhor e tratar diversas patologias do trato olfativo, osteoarticulares, referentes ao envelhecimento cerebral e também no controle de parasitos.

Vocês sabiam que o peixe salmão pode ter uma espécie de piolho?

Que as aves podem ter sarna? Estes estudos visam encontrar alternativas de tratamento mais eficazes e seguras.

O Instituto também trabalha com espécies selvagens em vias de extinção, para melhorar suas condições de vida em zoológicos introduzindo enriquecimentos sensoriais (odores e sons) e estímulos mentais.

Eles também oferecem cursos, estágios e muitos dos seus pesquisadores estão fazendo mestrado e doutorado por lá.

A clínica de atendimento comportamental possui uma estrutura preparada para tratar de cães, gatos, animais silvetsres e cavalos em ambientes separados e além de realizar consultas, oferece programas de prevenção e educação de filhotes.

Foi uma experiência incrível! Muito aprendizado e contato com pessoas muito generosas e dispostas a ajudar os animais a serem mais felizes!

eu no irsea

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Semana passada eu tive a fantástica oportunidade de conhecer esta fundação na França.

Ela é primeira escola de cães-guia da Europa especificamente educados para trabalharem com crianças cegas, com dificuldades motoras e transtornos do espectro autista, a partir de 12 anos.

O objetivo é ajudar através da parceria com cães criados e treinados para as necessidades individuais de cada criança, sem nenhum custo para suas famílias.

Os cães-guia favorecem a autonomia, a liberdade, a segurança e facilitam a inserção social.

A fundação se localiza na Isle-sur -la-Sorgue e recebe as crianças que precisam deste serviço tão especial no seu alojamento para também serem preparadas, por períodos de aproximadamente um mês.

Os cães são criteriosamente selecionados para apresentar as melhores condições físicas e comportamentais.

As raças escolhidas foram o Labrador e o Bernese Mountain Dog e o cruzamento delas duas, resultando num cão excelente e lindo demais, o Labernese!

Leeloo

   Leeloo

Filhote com 4 meses

Filhote com 4 meses

Por ano, nascem aproximadamente 300 filhotes na Fundação, aonde eles recebem toda assistência e cuidados veterinários.

Os filhotes ficam com sua mãe e irmãos até aproximadamente 9 semanas e em seguida são encaminhados para uma família adotiva. A missão desta família é socializar o filhote e não treiná-lo para ser um cão guia ou de assistência.

Socializar um filhote significa educá-lo para um bom comportamento em casa e garantir que ele seja exposto a diferentes e variados ambientes regularmente.

Com a idade de aproximadamente  dois anos, os cães voltam à Fundação MIRA para serem preparados e treinados.

Nem todos os cães são qualificados para se tornarem guias ou cães de assitência, aproximadamente 40% são desqualificados.

Um cão considerado inadequado para trabalho por ser medroso, por exemplo, pode ser maravilhoso para viver com uma familia, como companhia.

O valor estimado de cada filhote, até um ano de idade é de aproximadamente 4500 dólares! Isto inclui os custos da criação, veterinários, alimentação, saúde e manutenção. A Fundação MIRA – Frédéric Gaillanne assume todo o custo e se o cão for desqualificado, será combinado um valor, com a família adotiva para ela adotar o animal, definitivamente.

O treinamento específico do cão-guia dura aproximadamente um ano e quando ele estiver pronto, conhecerá a pessoa que irá viver com ele e após o período de adaptação dos dois, ele irá viver com sua nova família, transformando a vida dela para melhor e para sempre.

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Conversamos sobre adoção de animais com necessidades especiais

Clique e Assista aqui

Minhas particpações estão nos blocos:

Bloco 6 – como os animais lidam com as necessidades especiais

Bloco 7 – perfil de familias adotantes, a dor da perda de um animal querido

Bloco 8 – Livros “Latido de Sabedoria” e “Miados de Sabedoria”, a venda nas lojas Imaginarium, em todo Brasil e online (clique aqui)

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Na minha rotina clínica de comportamento de cães e gatos, atendo muitas famílias com queixas que na verdade não são realmente problemas comportamentais.

É fundamental conhecer o comportamento natural das espécies e atender suas necessidades básicas.

Um cão que rói tudo, na verdade está exibindo um comportamento natural da espécie canina – cães precisam roer!

Mas para ele não roer todos os móveis da casa, precisamos oferecer brinquedos adequados e que ele goste…os animais também têm preferências, assim como nós!

Nem sempre o brinquedo da moda é aquele que a criança mais gosta, não é verdade?!

Outra queixa comum é a arranhadura, uma necessidade natural e básica dos gatos.

Os gatos arranham para deixar marcas olfativas e visuais para eles mesmos e para outros gatos. Eles depositam feromônios (substâncias químicas que promovem reações específicas em indivíduos da mesma espécie) através da arranhadura (existem glândulas na região das patinhas, bochechas e lateral do corpo) e também se esfregando em pessoas e objetos.

Alguns feromônios significam medo, segurança, tranquilidade.

As arranhaduras nos sofás não são somente uma forma de “tratar das unhas”, são marcação de território! É como se eles deixasse bilhetinhos com informações importantes espalhadas pela casa.

Precisamos oferecer arranhadores adequados (nem sempre é aquele que compramos!) e posicioná-los em locais estratégicos da casa. Não adianta colocar o arranhador na area de serviço, por exemplo…eles devem ficar próximos a entrada da casa, ao local de alimentação, nas passagens (corredor, por exemplo) e ao local de descanso favorito do gato.

Quando conseguimos suprir as necessidades básicas dos nossos animais de estimação, eles tendem a ser mais felizes e a convivência conosco também é muito mais harmônica!

Cães:

. Brincar

. Roer

. Passear (cães são animais sociais, eles precisam interagir com outros cães, mesmo se vivem num ambiente espaçoso)

. Água fresca à disposição

. Pelo menos duas refeições por dia – de preferência de forma ativa, como oferecer brinquedos recheados com alimento, procurar alimento pela casa, dar aos pouquinhos enquanto exercita e desafia seu cão a conseguir executar tarefas e/ou dificuldades

. Regras claras! Pode ou não pode subir no sofá?

. Cuidados veterinários

. Muito amor e carinho! Esta é a parte mais facil!

Gatos:

. Acesso garantido e um banheiro (bandeja sanitária) sempre limpo

. Várias pequenas refeições por dia

. Local de descanso sossegado

. Água muito limpa e fresca à disposição

. Locais altos para garantir um posto de observação inacessível

. Brincadeiras, de preferência as que imitam a caça

. Escovação frequente – para ajudar a limpar a pelagem

. Cuidados veterinários

. Muito amor e carinho…

Antes de interpretar alguns comportamentos inadequados do(s) seu(s) animal(is), pense bem se ele está com a qualidade de vida satisfatória, recebendo tudo que precisa.

Se você ainda não tem um animal de estimação, pense e reflita antes de decidir ter…você é capaz de oferecer estes itens básicos para seu futuro amor peludo?

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A febre amarela é uma doença viral aguda, transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), através da picada de mosquitos infectados.

Nossos cachorros e gatos não correm o risco de contrair a doença, nem existe vacinação indicada para estas espécies.

A transmissão geralmente ocorre em animais selvagens, mas ocasionalmente atinge humanos que entram nas regiões florestais. Recentemente, as preocupações com o ressurgimento da doença em área urbana cresceram devido à disseminação do Aedes aegypti, que tem demonstrado capacidade de transmitir o vírus da febre amarela. O vírus da febre amarela silvestre é transmitido por mosquitos (gêneros Haemagogus e Sabethes).

A principal forma de prevenção da Febre Amarela é por meio da vacinação.

Outras medidas de proteção também podem ser adotadas, principalmente para quem tem alguma contraindicação para receber a vacina como: usar repelente de insetos, proteger a maior extensão possível de pele através do uso de calça comprida, blusas de mangas compridas, meias e sapatos fechados, evitar na medida do possível o deslocamento para áreas rurais e, principalmente, adentrar em matas, seja a trabalho ou turismo, passar o maior tempo possível em ambientes refrigerados, uso de mosquiteiros e telas nas janelas

O vírus da febre amarela circula em países da América do Sul e da África.

Nas últimas décadas, a Febre Amarela tem sido registrada além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica), como no Espirito Santo, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

A ocorrência de febre amarela em macacos que habitam áreas densamente urbanizadas se deve aos altos índices de infestação dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Não existe um tratamento específico para a doença, ele é apenas sintomático. Os pacientes que necessitarem de hospitalização devem ter uma cuidadosa assistência, permanecendo em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.

Não matem os macacos! Eles não são responsáveis pela transmissão da doença! Muito pelo contrário: eles são aliados do combate à Febre Amarela, servindo como “anjos da guarda”! Eles são um alerta, servem como guia para elaboração de ações e prevenção.

Além disso, matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. “Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

No bioma da Mata Atlântica, onde incide a doença, encontram-se primatas ameaçados de extinção, entre eles, o Bugio, o Macaco-prego-de-crista, além do Muriqui do sul e do norte.

Caso você encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente o Serviço de Saúde do município ou do estado onde vive ou pelo número de telefone 136.  O serviço de saúde avalia se ainda há a possibilidade de coleta de amostra para laboratório, se além desse animal que foi encontrado existem outros, se as populações de primatas da região ainda são visíveis e estão integrados, se foi uma morte isolada, ou se de fato é uma ocorrência que atingiu o maior número de primatas.

Além disso, é possível denunciar a matança ou maus tratos de macacos pela Linha verde do Ibama (0800 61 8080). Na denúncia, podem ser encaminhadas fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu, através deste e-mail – clique aqui

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Eu e Isabella Saes estamos de volta nas ondas do rádio!

Toda quarta-feira, no programa “Hora do Blush” das 17h as 19h, vanos conversar sobre cães e gatos!

O programa também é transmitido pela internet, para ouvir basta clicar aqui.

Durante os intervalos, responderei perguntas através da “live” no facebook  e instagram

Espero vocês!

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