Alguns animais são muito animados, vivem no colo e adoram visitas. Outros são quase indiferentes e detestam novidades. O que há de diferente nestas personalidades?

O que faz um gato ser alheio e outro extremamente carinhoso? Provavelmente a genética é a maior responsável, mas a socialização também é muito significativa. Quando filhotes (até aproximadamente 120 dias), o contato com outros animais e com pessoas é fundamental para socializá-los ao máximo.

Podemos observar um comportamento parecido nos seres humanos. Sabemos que algumas culturas (e até algumas famílias) são mais afetivas e carinhosas que outras. Eu sempre acho estranho quando vejo num filme americano as pessoas não se abraçarem, mesmo nas situações mais difíceis. Já na cultura brasileira, nos abraçamos e somos muito mais carinhosos com nossas crianças. Há quem não goste de muito toque, carinho e massagem.

O cachorro que gosta muito de ser agarrado e ficar no colo, demonstra muita confiança nos seres humanos e se sente confortável na nossa companhia. Filhotes que conviveram com sua mãe e irmãos tendem a reconhecer e gostar deste conforto.

Os cães submissos costumam gostar mais de afagos, carinhos e apertões que os líderes natos. Mas isto não significa que um cão “poderoso” não goste de carinho.

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Sempre procure deixar os filhotes em contato com suas mães e irmãos por no mínimo 45 dias. Quando ele for separado da família, ofereça muito carinho, peça para seus amigos e visitas brincarem, fazerem carinho e manipularem seu filhote. Quanto mais socializado ele for, mais confiante e carinhoso ele será.

 


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