
Comedouros – tipo, tamanho, aonde colocar…
Muito se fala sobre a alimentação dos cães e gatos.
Eu mesma já publiquei textos sobre dieta caseira/alimentação natural (clique aqui), como escolher a melhor ração (clique aqui ) e como ajudar os cães que não gostam de ração (clique aqui).
Mas aonde “servir” o alimento?
Existem muitos tipos de comedouros disponíveis no mercado.
Os clássicos de plástico, de louça, pintados, de Ágata, de vidro, de barro, altos, baixos…
Farei algumas considerações:
Plástico- raramente quebram, mas alguns animais podem apresentar uma irritação na pele, especialmente na região do queixo (também chamada de acne)
Vidro e louça- fáceis de higienizar, mas quebram facilmente
Ágata- fáceis de higienizar, não quebram, mas podem enferrujar com o tempo
Inox/metal- fáceis de higienizar, não quebram
Altos- indicados para cães com megaesôfago (o esôfago, tubo que liga a boca ao estômago, apresenta uma flacidez dificultando a “descida” do alimento – pode ocorrer em filhotes ou adultos- o alimento é regurgitado após sua ingestão)
Também são indicados para cães com problemas de coluna, especialmente cervicais (pescoço), quando devemos evitar que o cão abaixe a cabeça
Grande- não recomendo, é melhor dividir a quantidade de alimento diário em várias refeições, especialmente se o cão é muito voraz e come rapidamente
Quando o cachorro se alimenta desta forma, podemos usar um comedouro que dificulte a apreensão de muito alimento de uma só vez, como estes.
Também existem opções divertidas, que fazem com que o cão brinque e se exercite para comer, como este oval. Colocamos a ração dentro e ela vai saindo aos poucos, de acordo com a movimentação.
Desta forma, evitamos que o animal engula ar junto com o alimento e coma mais devagar, evitando que ele regurgite logo em seguida.
Normalmente o comedouro fica na cozinha ou área, mas devemos prestar atenção se este local é adequado.
Muitas vezes é nesta parte da casa que guardamos produtos de limpeza.
Também precisamos evitar a tentação! Cozinhar alimentos cheirosos, pode ser irresistível para o cão! E para quem cozinha também! Quem nunca resistiu a um olhar pidão…
Pode ser interessante variar o local do comedouro, especialmente para cachorros possessivos que protegem seu alimento.
Numa casa com cães e gatos, temos que evitar que os cachorros comam a comida deles, o que acontece com frequência.
A solução mais fácil e posicionar o comedouro do gato em um local alto, como uma prateleira, bancada ou até mesmo em cima da geladeira!
Desta forma, o gato acessa de maneira fácil (e ainda faz exercício!) e o cão não alcança.
Para saber mais sobre alimentação de gatos, clique aqui.
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Como Alimentar os Gatos?
As primeira decisões a serem tomadas são:
- qual alimento usar
- o quanto oferecer
- como oferecer
- em qual frequência
Para ajudar a escolher a ração seca, clique aqui.
Em relação ao tipo da ração, no caso dos gatos, precisamos considerar as rações úmidas.
A principal diferença é que as rações úmidas contém mais água.
Os gatos têm sua origem no deserto e por este motivo não desenvolveram o hábito de beber muita água. Muitas vezes, a quantidade de líquido presente na presa caçada (um ratinho!) era satisfatória para manter um gato hidratado.
Nas doenças urinárias, sempre recomendamos que o animal aumente a ingestão de líquidos e a ração úmida contém bastante água, ajudando a enfrentar o problema.
Para saber mais sobre como estimular um gato a beber água, clique aqui.
Quando o gato apresenta alguma dificuldade em mastigar (problemas dentários ou bucais) ou outra doença que exija uma dieta especial, as rações úmidas podem ser uma boa opção.
A maioria dos gatos adora as rações úmidas, mas é importante que ele conheça a textura e o sabor desde filhote.
A frequência da alimentação dos gatos deve ser maior que a dos cães, porque na natureza, eles caçam aproximadamente 8-10 pequenas presas por dia.
Os gatos gostam de “beliscar” o dia todo, mas quando temos um animal com tendência a obesidade, pode ser perigoso deixar o alimento disponível o dia todo.
Os filhotes até 6 meses de idade precisam ter alimento disponível (específico para filhotes) durante todo dia.
A maioria das pessoas mantém este esquema para os gatos adultos também.
Além do risco da obesidade, este método não é eficaz quando temos mais de um gato em casa e precisamos controlar quem está comendo e o quanto está comendo.
Quando a opção é deixar a ração seca no comedouro, é fundamental controlar a quantidade.
Podemos dividir em várias pequenas porções e vamos preenchendo aos poucos, conforme o gato come. Assim a ração fica sempre fresquinha.
Mas o meu método favorito de alimentação é aquele que o gato precisa “caçar” para comer”!
Como não temos como oferecer uma alimentação à base de caça, usamos a criatividade…podemos rechear brinquedos, “miolos” de papel higiênico, potinhos de iogurte entre outras ideias, como esconder pela casa, colocar no alto da prateleira embaixo de uma caixa…
Além de estimular o animal fisica e mentalmente, mantemos os animais envolvidos em uma tarefa desafiadora e eles ficam muito satisfeitos em conseguir cumprí-la!
O ideal é que o gato esteja acostumado a este esquema desde filhotes. Se não, é importante fazer uma mudança gradual, sempre acompanhando se ele está realmente interessado e se alimentando de forma adequada.
Existem vários tipos de brinquedos para estimular uma aimentação mais ativa para os gatos, estes são alguns exemplos.
Quando a família fica muitas horas fora, é possível oferecer uma quantidade maior, mas corremos o risco do gato comer tudo de uma vez só e continuar pedindo…miando, geralmente.
Se o seu gato mia muito, clique aqui.
Nas casas com muitos gatos, especialmente se eles têm necessidades nutricionais diferentes (um é filhote, o outro está acima do peso, outro tem insuficiência renal etc), o ideal é alimentar os gatos em cômodos diferentes.
Deixá-los separados, por aproximadamente 20 minutos, costuma ser o suficiente. Neste caso podemos dividir a quantidade total em algumas refeições, nunca menos que duas.
Os gatos se sentem inseguros e ameaçados se forem obrigados a comer próximo de outro(s) gato(s).
Na natureza ele caçam e comem sozinhos!
Os gatos são muito rotineiros, isto é, quando instituímos um esquema alimentar precisamos mantê-lo praticamente por toda a vida deles!
É claro que é possível mudar, mas nem sempre é simples…
Todos os pacotes de ração trazem impresso uma tabela com as quantidades ideais de acordo com a idade e o peso do gato.
Estas recomendações devem ser respeitadas.
Um dos principais sinais de que um gato está doente é a inapetência (parar de comer), logo é fundamental controlar o apetite do seu gato para mantê-lo saudável!
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Flatulência – a culpa é sempre do cachorro!
Todos se entreolham na sala…um certo constrangimento no ambiente…que fedor!
A culpa é do cachorro, claro!
Os problemas digestivos mais comuns em cães e gatos são a diarreia e o vomito, que sempre precisam ser considerados e tratados.
Mas e a flatulência? É normal?
Sim!
As bactérias que vivem no trato digestivo dos mamíferos, em harmonia, nos ajudam a digerir o alimento, mas produzem gás neste processo.
Só devemos nos preocupar com os gases, se estiverem ocorrendo em excesso.
As causas do excesso de gases podem ser:
1 -ingestão de ar
- enquanto o animal se alimenta- aqueles glutões que engolem a comida em segundos
- doenças respiratórias – ao se esforçar para respirar, a animal engole ar
- alguns brinquedos – ao morder, acabam engolindo muito ar
2- excesso de produção de gás no trato digestivo
- doenças intestinais
- pancreatite
- intolerância/alergia alimentar
Para definir o diagnóstico, pode ser necessário realizar exames complementares ao exame clínico, como ultrassonografia, exames de sangue, endoscopia/colonoscopia entre outros.
E como lidar com um animal que elimina muitos gases?
- considere mudar a dieta – alguns animais são intolerantes a algumas fontes de proteína e carboidratos. Ao mudar a dieta, faça de forma gradual, em aproximadamente 1 semana
- existem dietas terapêuticas – são muitas opções, com diferentes origens proteicas, sem cereais, para animais com problemas intestinais etc.
- alimente seu cão mais lentamente – existem comedouros específicos para esta finalidade, mas podemos improvisar usando uma forma de pudim ou até mesmo espalhando a ração no chão
- os probióticos podem ajudar muito, converse com o/a vet. que cuida do seu animal
- algumas drogas podem ajudar (carvão ativado, simeticona) , mas é importante checar com o/a vet. que acompanha seu cão
Os gatos também podem eliminar gases, mas não costuma ser tão frequente quanto os cães.

Banho de Gato
Os gatos não precisam tomar banho para ficarem limpos.
Eles mesmos se lambem e se penteiam por horas durante um dia para cuidarem da sua higiene.
A língua do gato é repleta de espículas que parecem cerdas e funcionam como uma escova.
Por este motivo eles acabam engolindo muitos pelos, especialmente se a pelagem é longa.
Nós devemos escovar nossos gatos diariamente para retirar o máximo de pelos possível e para massagear e inspecionar a pele, verificando se há lesões, pulgas etc. Desta forma também evitamos que nossa casa fique com muitos pelos espalhados.
Evite usar escovas com cerdas finas e pontudas, gatos possuem uma sensação tátil muito desenvolvida e preferem escovas com cerdas macias. Você pode escovar suavemente a testa e “bochechas” do seu gato com uma escova de dentes e observar sua reação! Aos poucos vá escovando o corpo dele na região da coluna em direção a cauda e se ele estiver gostando, fiquem à vontade!
Outro motivo para evitarmos os banhos nos gatos é para não retirarmos o cheiro do seu corpo.
Os gatos se reconhecem pelo cheiro e quando eles tomam banho, é como se perdessem a identidade. Este é o principal motivo para evitarmos ao máximo dar banho nos gatos.
É bastante comum gatos que vivem na mesma casa brigarem se um deles vai à petshop tomar banho, por exemplo.
É como se o gato que volta para casa sem seu cheiro próprio fosse um gato novo para aquele que ficou em casa.
Se seus gatos brigarem após um período de distanciamento entre eles (internação, viagem ou até mesmo um banho), siga as recomendações do texto “Briga de Gato”, clicando aqui.
A maioria dos gatos não gosta de água, mas existem muitas exceções, a internet está repleta de vídeos de gatos que adoram água (para ver alguns, clique aqui).
Em alguns casos, pode ser necessário dar banho no gato, como nos tratamentos dermatológicos ou se ele se sujou com algum produto tóxico como tinta, por exemplo.
Se o animal está impossibilitado de se limpar sozinho (casos de obesidade e incapacidades físicas) ou para remover um cheirinho desagradável do ânus e patinhas, eu recomendo o uso de lenços umedecidos. Eles são seguros (não causam intoxicação), removem a sujeira e existem opções sem fragrância, o ideal para não interferir na percepção olfativa do seu gato.
Se for realmente necessário e você acredita ser capaz de dar um banho no seu gato, eu recomendo o seguinte esquema:
- cheque o tamanho das unhas do seu gato e se necessário, apare as pontas finas para evitar se machucar com eventuais arranhões (saiba mais sobre corte de unhas aqui)
- encha 3 baldes de água morna, de preferencia dentro do box e deixe tudo pronto e a mão antes de pegar o gato. Feche a porta do banheiro e do box, evitando fazer barulhos e movimentos bruscos
- mergulhe com cuidado o corpo do gato até o pescoço no 1º balde
- retire o gato e use o produto (xampu, sabonete prescrito pelo veterinário) – na maioria da vezes é importante deixá-lo 5 a 10 minutos em contato com a pele para o efeito terapeutico desejado – neste caso o desafio é ainda maior
- mergulhe-o no 2º balde, retire o exceso de água com cuidado e por fim no 3º balde para retirar todo o produto. Se certifique que não há resíduos no corpo dele e remova o excesso de água com as mãos
- seque muito bem, com toalha ou secador – que eles costumam detestar! Se o dia estiver quente, pode ser melhor secar ao sol. Se for necessário o uso de secador, o ideal é que o gato esteja habituado, para evitar estresse.

Febre em Cães e Gatos
Todos sabemos que a febre é um aumento anormal da temperatura corporal.
Acredita-se que ela é uma tentativa do corpo para combater uma infecção.
A área cerebral que controla a temperatura do corpo responde a uma invasão por vírus ou bactérias, que por não suportarem a temperatura alta, podem ser destruídos.
A febre é diferente da hipertermia, que é um aumento da temperatura devido as influencias externas.
Quando um ambiente está muito quente e/ou quando o animal não consegue ficar ofegante para perder calor, sua temperatura aumenta.
A hipertermia ocorre quando a temperatura do ambiente está acima dos 30ºc ou quando o animal fica dentro de um carro exposto ao sol ou quando se exercita demais, por exemplo.
Este quadro, que chamamos de intermação, pode ser muito grave e até levar o animal a morte (saiba mais, clicando aqui).
Nestes caso observamos o animal muito ofegante, com aumento das frequências respiratória e cardíaca.
Animais com febre não costumam apresentar estes sintomas.
A temperatura normal dos cães e gatos oscila em torno de 38ºc e 39,5ºc, mensurada através do termômetro, no ânus.
Existem termômetros modernos, digitais, que podem mensurar a temperatura corporal do animal, sem nem precisar encostar nele!
Quando conhecemos muito bem a temperatura normal da pele dos nossos animais, podemos desconfiar que ela está alta, mas a confirmação precisa ser feita através do termômetro.
As causas mais comuns são: infecções, inflamação, câncer, doenças auto-imunes e idiopáticas (causas não definidas).
Precisamos prestar atenção em sinais como prostração, falta de apetite, feridas abertas e quando os animais apresentam comportamentos diferentes, quando se escondem, por exemplo.
Os cães e gatos não costumam chorar ou reclamar de dor e/ou desconforto. Eles ficam quietos.
NÃO É VERDADE QUE A FEBRE DEVE SER AVALIADA ATRAVÉS DA TEMPERATURA DO FOCINHO!!!
O focinho pode variar entre úmido, seco, quente, frio de acordo com o ambiente que o animal está!
Na dúvida, leve seu animal para atendimento veterinário.
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Piometra – infecção uterina
Se a sua fêmea não é castrada, fique atento aos seguintes sinais:
- descarga vaginal
- falta de apetite
- letargia
- vomitos
- depressão
- diarreia
- polidipsia (muita ingestão de água)
Não é recomendado somente o tratamento com medicações para evitar recidiva, que é muito frequente.

Seu Gato é Feliz?
Os gatos que vivem dentro de casa, sem acesso à rua, vivem mais e com mais segurança.
Os riscos de atropelamento, envenenamento, doenças infecciosas e acidentes é muito grande.
Sabemos que é fundamental ter tela nas janelas, para garantir a segurança dos gatos (para saber mais, clique aqui).
Mas viver sempre preso pode ser muito chato e sem graça.
Para saber mais sobre os prós e contras da vida livre x vida confinada, clique aqui.
Os gatos que não passeiam podem ficar entediados e apresentar problemas comportamentais como: urinar fora da caixa sanitária, destruição de móveis, vocalização excessiva (miar demais) e agressividade entre outros.
O ideal é promover um ambiente rico em estímulos para seu gato.
Algumas ideias:
- janela com vista – coloque a cama do gato próximo à janela para ele acompanhar o movimento das folhas, pássaros e outros insetos.
cama na janela
- chame os pássaros! – se necessário, instale comedouros e/ou bebedouros para pássaros, próximo à janela.
- arranhadores – importante posicioná-lo aonde o gato gosta de ficar na casa, não adianta ficar na área de serviço… (saiba mais sobre arranhadores, aqui).
- brinquedos – nem todo gato gosta do mesmo tipo. Experimente diferentes brinquedos até saber as preferências do seu gato. Uma bolinha de papel entretém a maioria dos gatos!
- rodízio de brinquedos – não deixe todos disponíveis. Guarde alguns e de vez em quando, troque (saiba mais aqui).
- crie um “refúgio” – os gatos precisam de um local aonde se sintam seguros quando recebemos visitas, se a casa está em obras etc. Uma prateleira vazia ou uma caixa de papelão são boas opções.
- Catnip – esta erva deixa alguns gatos muito animados! (saiba mais aqui).
- “Solário” – os gatos adoram pegar sol, é importante ter um espaço em casa, que bata sol.
- Plante para seu gato – muitos gatos adoram comer plantas. Para que seja seguro, plante sementes em um vaso (saiba mais, clicando aqui)
- Carinho e atenção – por mais amor que você sinta pelo seu gato, nem sempre é possível dar a atenção que ele precisa. Dedique-se à ele, pelo em 2 momentos no dia: escove-o (a escova deve ser macia), “converse”, faça carinho, brinque com ele.
Eu espero que seu gato seja feliz e se você achar que não, siga estas sugestões!
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Cães e Gatos “Arrastando a Bunda no Chão”!? O que é isso?
Você já viu um cão ou gato numa posição estranha, sentado com as patas de trás esticadas para frente, arrastando a “bunda” no chão?
Alguns animais se deslocam por alguns metros assim!
Esta movimentação ocorre com frequência e pode ter diferentes causas.
Antes de se preocupar com algum motivo patológico, certifique-se que não tem nada preso nos pelos ou até mesmo no ânus, como um fio de cabelo, fezes, papel, carrapato etc.
Os animais ficam extremamente desconfortáveis se não conseguem se livrar de algo assim.
Se não houver nada incomodando, precisamos investigar um pouco mais.
Qualquer irritação, dor ou prurido (coceira) nesta região pode fazer o animal se comportar assim.
A maioria dos tutores de animais pensa logo num caso de verminose.
O verme transmitido pelas pulgas, o Dipilydium caninum, de fato pode causar prurido, pois as proglotes (pequenos “pedaços”) da tênia saem ativamente pelo ânus, causando bastante desconforto.
Neste caso, é fundamental vermifugar o animal e controlar a infestação pelas pulgas (saiba mais, clicando aqui).
Outra causa bastante frequente é a inflamação das glândulas adanais.
Elas se localizam ao lado do ânus e produzem uma secreção fétida (chamo “carinhosamente” de bacalhau!) que é normalmente expelida durante a defecação e serve como comunicação entre os animais.
Alguns cães e gatos também podem eliminar esta secreção quando contraem o ânus – pode ser entrando no carro, pulando ou numa situação de medo.
Se houver alguma alteração nesta região ao redor do ânus (vermelhidão, inchaço, secreção), leve seu animal para atendimento veterinário.
Além do odor fétido e do “arrastar” no chão, ele pode estar sentindo muita dor.
Se o sintoma for recorrente, pode ser necessário remover as glândulas cirurgicamente.
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Roupa Cirúrgica – cães e gatos
Quando realizamos uma cirurgia abdominal para um cão ou gato precisamos nos preocupar com o pós-operatório.
Os animais se recuperam mais rapidamente e mais facilmente que nós humanos, mas no que diz respeito ao repouso e à obediência às recomendações… eles são terríveis!
Já postei aqui sobre o colar Elizabetano ou abajur (saiba mais, clicando aqui) que é uma opção de proteção para ferimentos e curativos.
Mas quando a lesão (ou ferida cirúrgica) está localizada no abdome podemos trocar o desconforto do colar por uma roupa cirúrgica.
Atualmente existem várias opções a venda nas petshops.
Elas costumam ser feitas de malha e podem ser fechadas com velcro, zíper e os acabamentos podem ser de elástico ou de malha sanfonada.
Os modelos são diferentes para os machos e fêmeas. A abertura para o animal urinar deve ser em local diferente.
Mas nem sempre é possível comprar uma roupa cirúrgica pronta.
Durante muitos anos, ensinei os tutores de fêmeas a fazer as roupas em casa, então vamos lá:
- corte um retângulo de malha, do comprimento do corpo do seu animal (meça a distancia entre as patas dianteiras e traseiras) – pode ser as costas de uma camiseta ou camisola
- faça 2 furos pequenos para as patas dianteiras e 2 para as traseiras, confira também a distancia entre as patas (é melhor que os furos sejam pequenos, a malha cederá de acordo com a necessidade)
- corte tirinhas nas 2 laterais
- vista no animal e amarre as fitinhas nas “costas” para a roupa ficar justa ao corpo
- faça acabamentos na região interna das coxas para deixar um espaço para o animal urinar,sem sujar a roupa – podemos usar esparadrapo, fita crepe ou costurar
É fundamental que a roupa fique justa para o animal não retirá-la com muita facilidade.
A barriga precisa ficar totalmente coberta, protegida.
Se os furos para as patas ficarem grandes, também fica fácil, fácil de tirar.
Nunca consegui fazer um modelo infalível para cirurgia abdominal dos machos, porque a “passagem” para a urina fica muito próxima da cicatriz cirúrgica.
Mas confesso que não sou uma boa costureira…
Mas existem ótimas roupinhas para os machos, no mercado pet.
A opção de colocar uma faixa na cintura é tentadora e muito simples, mas não costuma dar muito certo. A faixa “anda” para cima ou para baixo e a cicatriz fica exposta.
Atualmente existem proteções específicas para as patas, quando o animal faz uma cirurgia ortopédica ou está com uma lesão nos membros inferiores ou superiores.
A princípio, os gatos detestam qualquer acessório, mas são capazes de se acostumar.
Inicialmente eles ficam imóveis, parecem estátuas, mas aos pouquinhos se adaptam à roupa.
O mais importante é proteger a cicatriz, seja com a roupa ou através do colar.
Os animais tendem a “checar” com a boca qualquer desconforto e a probabilidade de lamberem e/ou retirarem os pontos é muito alta.
Não podemos correr este risco!
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