
Disfunção Cognitiva Canina – “Alzheimer Canino” (com a colaboração da Dra. Liliane Pantoja)
Os animais também estão vivendo um aumento na expectativa de vida, assim como nós, humanos.
Muitas vezes, é difícil diferenciar o envelhecimento normal do patológico, conhecido como disfunção cognitiva canina (DCC).
As alterações são similares às encontradas na doença de Alzheimer em humanos (perda de orientação, interação social-ambiental, ciclo de sono-vigília, treinamento higiênico e outras atividades).
Assim como nos humanos, os cães com DCC podem perder completamente o contato com o ambiente e com as pessoas que convivem.
Os gatos também podem apresentar esta disfunção, saiba mais, clicando aqui.
Os cães são considerados idosos a partir dos 8 anos de idade, mas dependendo do porte e da raça, esta definição pode variar (a partir de 5 anos de idade – raças grandes e gigantes).
Com o envelhecimento, diversas alterações podem ser encontradas, como a perda da memória e aprendizado – desorientação, mudanças na interação social e ambiental, mudanças no ciclo de sono/vigília e perda do treinamento higiênico.
Alguns cães se perdem dentro de sua própria casa, olham fixo no espaço, ficam presos em espaços apertados, vão para a porta errada ou o lado errado da porta na hora de sair, andam sem direção e podem até não reconhecer membros da família.
O cão com DCC costuma dormir mais durante o dia e ficar acordado à noite, chorar, latir, uivar, arranhar o chão e até mesmo acordar seus tutores.
É bastante comum os cães urinarem e defecarem fora do local que estão habituados e até mesmo na sua própria cama.
Outros sinais menos frequentes são o aumento da ansiedade, alterações de apetite, intolerância ao exercício, dificuldade para subir escadas, aumento da irritabilidade, surgimento de novos medos e fobias e comportamentos destrutivos.
A principal causa da DCC é a formação de depósitos de substância beta-amilóide em diversas áreas do tecido cerebral.
O diagnóstico da DCC é clínico, isto é, não existem exames que determinem a doença.
É fundamental excluir outras doenças que podem causar alterações de comportamento (como falência de órgãos, tumores, outras doenças degenerativas, doenças autoimunes, déficits sensoriais, dor, outras doenças que afetem o sistema nervoso central ou sua circulação, endocrinopatias, problemas no trato gastro-intestinal e problemas urinários).
A diminuição da visão ou da audição são comuns em cães idosos, podendo contribuir para um sono mais profundo, desatenção e dificuldade em localizar a origem de alguns sons.
O enriquecimento ambiental também contribui para melhorar a função cognitiva em cães idosos, através de treinamentos, brincadeiras, exercícios, brinquedos interativos (à venda nas petshops), atividades durante o dia para que o cão durma à noite e adição de odores (perfumes leves), sons e diferentes sensações táteis (tapetes, carpetes) para facilitar a identificação de ambientes.
Se você perceber algum destes sinais em seu cão idoso, procure atendimento veterinário, pois a disfunção cognitiva tem tratamento e, apesar de não ter cura, pode aumentar muito a qualidade de vida do seu companheiro e retardar a progressão da doença.
Assim, melhora também a qualidade de vida daqueles que cuidam do animal, pois além de ser triste ver o amigo de tantos anos sofrendo, ninguém gosta de ficar acordado porque o cão anda e chora a noite toda, nem de pisar num xixi no meio do corredor durante a madrugada, não é?
Leia mais →
Comportamento Compulsivo
Os comportamentos compulsivos podem ser observados na maioria das espécies, inclusive nos humanos e nos cães e gatos.
A manifestação ocorre através de sequencias repetitivas de comportamentos que a princípio, não têm nenhum objetivo.
Um exemplo comum é o ato de se lamber exageradamente. Os cães costumam “roer as unhas” e os gatos lambem freneticamente a barriga e/ou as patas.
Alguns animais exageram tanto que acabam se machucando.
Os comportamentos compulsivos costumam ser causados pela ansiedade e pelo estresse.
Uma mudança na rotina do animal (a chegada ou saída de alguém na casa, por ex.) ou períodos solitários de confinamento (canil) pode gerar muito estresse.
Sabemos que os animais podem realizar estes comportamentos para aliviar a tensão e a ansiedade.
Inicialmente, os cães desenvolvem o comportamento compulsivo somente quando são expostos a situações estressantes, mas com o passar o tempo eles podem apresentar mesmo em situações normais do dia-dia.
Outros exemplos de comportamentos compulsivos são o “perseguir a cauda”, “caçar sombras e moscas imaginárias”, andar de um lado para o outro (como um leão na jaula) e rodar, girar.
Muitas vezes, a família que convive com o animal se comporta de uma forma que pode piorar a situação, com as melhores intenções.
Eu explico: quando um animal está lambendo as patas, por ex., alguém fala: ” Totó, pare de roer as unhas!”
Neste momento, o animal recebe atenção. Mesmo que seja uma bronca, a pessoa parou de fazer a atividade que estava envolvida (como ler, por ex.) e se dirigiu ao cão.
Infelizmente, o animal não entende a bronca, mas fica satisfeito com a atenção que recebeu.
Sem saber, a pessoa reforçou este comportamento compulsivo.
Então, como agir?
- Inicialmente, identifique a causa do estresse e se possível, elimine-a (o término de uma obra barulhenta, por ex.).
- Procure não dar atenção exagerada, nem consolar o animal enquanto ele estiver em “plena atividade” (rodando sem parar, por ex.)
- Se for possível, redirecione o comportamento do animal para outra atividade, como fazer uma sessão de exercícios de adestramento
- Nunca brigue com seu animal enquanto ele estiver desenvolvendo um comportamento compulsivo – a bronca pode deixá-lo mais tenso e estressado ainda!
- Ensine comandos de adestramento, especialmente o “relaxe”
- Alguns animais precisam ser medicados com drogas ansiolíticas ou antidepressivas
- Pode ser necessário proteger a integridade física do animal com uma roupa cirurgica (saiba mais clicando aqui) ou colar elizabetano (saiba mais clicando aqui) no início do tratamento
Para oferecer uma boa qualidade de vida e evitar que o seu cão fique ansioso, ofereça:
- Exercícios aeróbicos – no mínimo 2 passeios por dia
- Obediência básica
- Brinquedos interativos (disponíveis nas petshops)
- Estímulo mental (para saber mais, clique aqui)
- Estímulo social – encontrar e brincar com outros animais e pessoas
- Rotina de alimentação (para saber mais, clique aqui)
Se o seu animal não apresentar melhora, procure orientação veterinária.

Vencedor do Concurso Granado – Bicho Saudável
Está definido!
Foi muito difícil escolher!!!
Fotos lindas dos mais adoráveis cães e gatos, obrigada pela participação de todos!
E o vencedor é: Kiko de Daniela Dias Araujo!
Parabéns!
Se você participou e não ganhou, não desanime, outros concursos virão!
Curta a pagina https://www.facebook.com/bichosaudavel e fique sempre por dentro das promoções!
Leia mais →
Asma em Gatos
Você sabia que os gatos podem ter asma?
A asma é uma doença respiratória causada pelo estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos.
Quando os bronquíolos inflamam, ocorre maior secreção de muco o que aumenta mais o problema respiratório.
Nos gatos a asma também pode ser chamada de bronquite alérgica felina, doença respiratória felina ou ainda bronquite eosinofílica.
Os sinais mais comuns são:
– Respiração rápida (taquipneia) : número de respirações por minuto aumentado
– Dificuldade respiratória : esforço para respirar
– Respiração “chiada” : barulhos durante a respiração
– Posição ortopneica : o animal fica sentado, com o pescoço esticado e com os membros anteriores abertos, para facilitar a passagem do ar
– Tosse : os gatos raramente tossem, se o seu gato estiver tossindo, procure atendimento veterinário.
Em alguns gatos as crises podem ser sazonais (de vez em quando, de acordo com a época do ano) enquanto outros podem apresentar crises frequentes.
Também há casos simples de asma assintomática e outros mais graves nos quais o gato apresenta sintomas diariamente.
Os animais afetados precisam de atendimento veterinário imediato pois em casos graves o animal pode até morrer por falência respiratória.
Os gatos da raça siamês e os obesos costumam apresentar asma com mais frequência.
O estresse, mudanças no ambiente e a presença de fumantes na casa podem levar a um quadro de asma.
A asma deve ser tratada mas algumas medidas podem minimizar as crises, como diminuir ao máximo o uso de aerossóis, produtos perfumados, evitar fumaça de cigarro e incensos e usar uma areia sanitária que produza pouca poeira.
Leia mais →
Promoção Kit Pet Granado
CONCURSO ENCERRADO EM 28/10/2013.
O Bicho Saudável e a Granado estão fazendo um concurso de fotos.
A melhor foto será premiada com um kit da Granado contendo shampoo, condicionador, solução otológica e 4 sabonetes.
Envie sua foto por mensagem pelo facebook (https://www.facebook.com/bichosaudavel ou https://www.facebook.com/Granado.Pharmacias.1870?fref=ts) ou para o email ritaericson@bichosaudavel.com
Leia mais →
Por Que os(alguns) Gatos Comem Plantas?
Pode haver mais de um motivo…
Os gatos são carnívoros e preferem comer carne, mas alguns adoram vegetais.
Conheço gatos que gostam até de alface!
Antigamente, os gatos eram caçadores.
Quando eles caçavam, costumavam comer toda sua presa, inclusive os intestinos. Muitas presas eram herbívoras e o conteúdo do sistema digestivo era vegetal.
Há quem acredite que comer vegetais completa a dieta do gato, mas aqueles que comem uma ração de qualidade, já recebem uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.
Também é possível que os gatos comam plantas quando estão com algum distúrbio gastrointestinal. É bastante frequente encontrarmos pedaços de folhas nos vômitos e fezes dos gatos.
Se o seu gato não tem acesso a nenhum jardim, ele pode acabar comendo plantas decorativas da sua casa.
Neste caso, devemos nos preocupar se as plantas são seguras (há diversas plantas tóxicas – http://www.bichosaudavel.com/plantas-toxicas-perigo-domestico/) e se os galhos podem causar uma irritação severa no estômago ou intestinos do seu gato.
Podemos enriquecer a vida dos nossos gatos, oferecendo plantas comestíveis!
É muito fácil cultivá-las.
As petshops costumam vender sementes ou até mesmo recipientes com terra e sementes, basta regar e esperar alguns dias.
Espere os brotinhos crescerem pelo menos 4 centímetros antes de deixar acessível para seu gato. Assim que elas estiverem acabando, tire do alcance dele e espere crescer novamente.
Uma boa ideia e plantar 2 vasos e revezá-los.
Outras maneiras de enriquecer o ambiente do(s) seu(s) gato(s): http://www.bichosaudavel.com/enriquecimento-ambiental-gatos-mais-felizes/
Leia mais →
As Diferenças entre Cães e Gatos…
Este vídeo é muito engraçado.
Um ator (de blusa verde) se comporta como um cachorro.
O outro (de blusa escura), como um gato.
O texto é em inglês, mas é possível clicar em “CAPTIONS” para ler as legendas em inglês ou ainda em “Translate captions” e traduzir para o português.
Divirtam-se!
Clique no link abaixo:
Leia mais →

Ser Veterinário é… (uma homenagem ao dia 09 de Setembro)
Pensando bem…
… ser veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser veterinário não é só ouvir miados, mugidos, balidos, relinches e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.
É gostar de cheiro de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim se sofrem.É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.
É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e voos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através de animais, a si mesmo.
Ser veterinário é ser capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco.
Ser veterinário é ter coragem de entrar num mundo diferente e ainda sim ser igual.
É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, verdadeiras.
É aliviar olhares, é lembrar-se de seu tempo de criança e querer levar para casa todos os cães vadios e sem dono.
Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida.
“Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos serão veterinários.”
E você……o que é?
Autor desconhecido
Leia mais →
Caixa de Transporte
Todos sabem que os gatos devem ser transportados dentro de uma caixa ou bolsa adequada.
A maioria dos gatos não está acostumada a sair de casa e se assusta com facilidade.
Mesmo que seu(sua) gato(a) seja calmo e tranquilo, sair de casa com ele no colo pode ser perigoso.
Se ele se assustar com algum barulho, por ex., pode te arranhar (sem querer) e sair correndo pela rua. O risco de acidentes é muito alto.
Dirigir com um gato solto no carro também pode ser arriscado, ele pode ir parar nos pedais e até causar um acidente de transito.
Mas, como fazer um gato entrar na caixa de transporte, sem briga?
O ideal é acostumá-lo desde filhote.
Ao invés de só usar a caixa para transportar seu gato (na maioria das vezes para um programa estressante – veterinário), use-a como se fosse uma cama, um refúgio, uma toca para seu gato.
Assim que você comprar a caixa, confira se ela está limpa e sem nenhum cheiro forte.
Se necessário, lave-a e deixe-a no chão do cômodo mais utilizado da casa, sem a porta.
Coloque um paninho, um brinquedo e até mesmo um petisco dentro da caixa.
Deixe seu gato se aproximar naturalmente, não force-o.
Assim que ele estiver entrando na caixa, podemos considerar que ele está a vontade.
Aos poucos, feche a porta com ele dentro, por pouco tempo.
Se necessário, coloque um petisco ou brinquedo recheado para ele ficar “ocupado”.
Aumente o tempo com a porta fechada gradativamente e sempre solte-o se ele não estiver relaxado.
Repita este “exercício” muitas vezes até perceber que seu animal está tranquilo e seguro dentro da caixa.
Quando for necessário transportar seu gato, ele vai entrar na caixa sem estresse e ainda se sentirá mais seguro dentro dela.
Os gatos adoram caixas, gavetas e “tocas” (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/por-que-os-gatos-gostam-de-caixas-gavetas-tocas/).
Muitas vezes eles procuram espaços pequenos para se refugiar de alguma visita desconhecida ou até mesmo na hora da faxina com aspirador de pó.
Estas dicas também servem para os cães de pequeno porte.
O transporte no carro também deve ser seguro. Os cães devem usar cinto de segurança (a venda nas pets shops) ou viajar dentro da caixa de transporte, presa no cinto do carro.
Um animal solto no carro pode causar um acidente, se machucar muito e até mesmo machucar alguém se houver uma batida de carro.
Para saber mais sobre animais que enjoam no carro, clique aqui.
Se tiver dúvidas sobre viagens com animais, clique aqui.
Ofereça segurança e conforto para seus animais de estimação!
Leia mais →
Biscoitos para Cães – receitas caseiras
Todos os cães gostam de petiscos.
Mas nem todos os cães gostam dos mesmos petiscos.
Alguns gostam de “bifinhos” salgados, outros preferem os biscoitos “doces”, disponíveis nas petshops.
Mas alguns cães só gostam de biscoitos ou de comida de gente.
Se o seu cão estiver acima do peso, fica difícil oferecer um prêmio ou um agrado sem tirá-lo da dieta.
Estas 2 receitas são fáceis de fazer e têm poucas calorias.
“Delícias Vegetais”
• 1 1/2 xícara de água
• 3 colheres de sopa de óleo de milho
• 2 xícaras de farinha de trigo integral
• 1 1/2 xícaras de farinha branca
• 1/2 xícara de farinha de milho
• 1/2 xícara de aipo picadinho
• 1 colher sopa de pimentão vermelho, em cubos bem pequenos
• 1/2 xícara de cenoura ralada
• 1 dente de alho picado
Preaqueça o forno a 180 graus . Misture a água e o óleo. Adicione as farinhas, os legumes e o alho.
Misture bem a massa por 2 a 3 minutos e abra com um rolo. Corte em pedaços de aproximadamente 6 centímetros ou use alguma “fôrma-faca” para biscoitos.
Coloque em assadeira sem untar e leve ao forno por 30 minutos. Faz aproximadamente 36 biscoitos.
Delícia de Queijo
• 1/2 xícara de queijo cheddar diet ralado
• 1/2 xícara de feijão fradinho ou ervilha, cozidos e amassados
• 3 1/2 xícara de farinha de trigo integral
• 1 xícara de caldo de carne
• 1/4 de xícara de leite desnatado
• 1 colher de sopa de margarina
Pré-aqueça o forno a 180 graus. Misture o queijo cheddar ralado com a farinha.
Adicione o leite desnatado, a margarina e o caldo de carne. Sove a massa até ficar firme abra com um rolo.
Corte em formas (pode ser com a boca de um copo pequeno ou com uma fôrma-faca para biscoitos) e coloque em uma assadeira sem untar.
Asse no forno por 30 minutos. Faz aproximadamente 30 biscoitos.
Outra alternativa simples e com poucas calorias é oferecer para seu cachorro alguns pedaços de cenoura, ervilhas, feijão verde ou aipo.
Leia mais →